Publicidade
Publicidade
Livro re�ne segredos er�ticos de astros de Hollywood
Publicidade
FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES
No auge de sua carreira num posto de gasolina em Hollywood, o ex-fuzileiro naval de olhos azuis Scotty Bowers serviu � nata das estrelas dos est�dios ao redor.
Mas elas n�o vinham encher o tanque. Katharine Hepburn queria saber de jovens morenas, Bob Hope pedia mulheres mais maduras e Errol Flynn, mo�as que "aparentassem 14 anos".
N�o � toa, Bowers acabou conhecido como "sr. Sexo".
E s� agora, aos 88 anos, ele resolveu registrar suas hist�rias em livro, tirando celebridades do arm�rio e contando detalhes expl�citos, como as posi��es sexuais preferidas de astros de cinema, m�sica e teatro.
Vincent Price, Cole Porter e Ty Power s�o outros que desfilam pelas 288 p�ginas de "Full Service" (servi�o completo), sem previs�o de chegar ao Brasil (sai, na Amazon.com, por US$ 14,79 ou R$ 27).
"Apesar de n�o ser t�mido, sempre fui reticente em revelar detalhes sobre o que fiz, principalmente em respeito � privacidade daqueles que cruzaram meu caminho", diz Bowers no livro -os clientes citados est�o mortos. "Agora, enquanto fa�o um balan�o da vida ao chegar aos meus anos finais, sinto-me compelido a compartilhar."
Editoria de Arte/Folhapress | ||
![]() |
Bi�grafos de Cary Grant e Spencer Tracy negaram a bissexualidade dos atores, com quem Bowers diz ter feito sexo. Mas outros apareceram para lhe defender, como o neto de Walter Pidgeon, um amante de Rock Hudson e Gore Vidal, que recomenda o livro em seu site:
"Conhe�o Scotty Bowers h� anos. Fiquei feliz que ele tenha decidido finalmente contar sua hist�ria", diz Vidal. "Scotty n�o mente; as celebridades, �s vezes, sim."
Bowers diz que n�o era um cafet�o e que nunca recebeu um tost�o pelos arranjos que fez entre os anos 1940 e 1980, muitas vezes escalando seus ex-colegas da Marinha que, esses sim, eram pagos.
Ele mesmo tamb�m resolvia a necessidade dos amigos (ou amigas) em troca de uma nota de US$ 20 (cerca de U$ 200 nos dias de hoje, ou seja, cerca de R$ 365).
A lista � longa: Brian Epstein foi para a cama com ele quando esteve em Los Angeles em 1964 para o show dos Beatles. Edith Piaf foi outra, assim como Vivien Leigh e at� mesmo o duque de Windsor (que abdicara do trono da Inglaterra para se casar com uma divorciada que, segundo Bowers, era l�sbica).
Tudo come�ou quando ele deixou a Marinha, no final da Segunda Guerra Mundial, e foi trabalhar no posto da Hollywood Boulevard, local que logo se tornaria ponto de encontro de jovens.
Num dia de 1946, Pidgeon ("Como Era Verde o Meu Vale") apareceu para abastecer e lhe fez uma proposta. Ent�o com 23 anos, ele aceitou, sem saber que era o in�cio de suas opera��es, que mais tarde incluiria at� um trailer-motel estacionado ali.
Nada disso era novidade para ele. Sua primeira experi�ncia sexual havia sido com o pai de um amiguinho, aos nove anos, caso nunca tratado por Bowers como abuso. Adolescente e engraxate em Chicago, prestou servi�os para "quase todos" os padres da cidade. "Caramba, at� os padres precisam disto!", diz.
"O que fiz nessas d�cadas todas foi manter as pessoas felizes", escreve, completando que 60% dos clientes eram gays -Hepburn, por exemplo, devia a ele encontros com 150 amantes ao longo de 40 anos.
+ Livraria
- Box de DVD re�ne dupla de cl�ssicos de Andrei Tark�vski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenci�rio
- Livro analisa comunica��es pol�ticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As �ltimas que Voc� n�o Leu
Publicidade
+ Lidas�ndice
- Alice Braga produzir� nova s�rie brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Fil�sofo e cr�tico liter�rio Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta � marca
+ Comentadas
- Al�m de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ Enviadas�ndice