São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 2005

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FEITIÇO VERSUS FEITICEIRO

Um vira tapete de carro; o outro faz o consumo de combustível cair

Pneu e plástico têm "versão limpa"

DA REDAÇÃO E

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Visto como um dos vilões do ambiente, o plástico está mudando sua imagem. Seu lado ecológico aparece desde sua obtenção, pois o custo energético é menor que o de fazer metal. Além disso, o termoplástico, comum no acabamento interno dos carros, pode ser triturado e fundido inúmeras vezes.
Ricardo Duarte Souza, gerente comercial de compostos da Polibrasil, aponta outra vantagem: "Como é menos denso, o plástico permite produzir peças mais leves. Assim, o carro pesa menos, e o consumo diminui".
Mas o policarbonato, o novo "vidro" dos faróis, é difícil de ser aproveitado e resistente à fusão.

Pneus
Uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabelece que os fabricantes e importadores de pneus são responsáveis pela destinação final do produto.
Segundo o Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), 57% das 260 toneladas de carcaças jogadas fora por ano são usadas como "lenha" de fornos de cimento. Também é comum a transformação em tapetes de automóveis, borrachas de vedação e solas de sapato.
A Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) investiu R$ 20 milhões, em 2004, na coleta dos pneus. Segundo a instituição, o recolhimento pode ser feito por borracheiros, sucateiros, mecânicos e pelo serviço de limpeza pública.
Eles são os responsáveis pelo traslado aos pontos de coleta que há em 70 municípios. Apesar disso, estima-se em 100 milhões os pneus espalhados em aterros, terrenos baldios e rios.

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