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Quando o carro quebra, o "como" e o "por que" costumam decidir o montante que o motorista terá de desembolsar com o conserto. Mas, às vezes, o "onde" pode entrar na equação.
Isso aconteceu com o representante Nathaniel de Oliveira Júnior, que passou as férias de verão no Guarujá (87 km a sudeste de SP) com seu Monza SLE, ano 93. Lá, a bomba elétrica de combustível deixou de funcionar.
Segundo Oliveira Júnior, o carro foi guinchado para a concessionária mais próxima, a Marville. ""Além de ter sido mal atendido pelo consultor técnico, entrei na revenda às 9h30 e saí com o carro às 11h30. Cobraram R$ 434 pela peça e R$ 112 pela mão-de-obra."
Oliveira comentou que, ao chegar a sua cidade, Ribeirão Preto (319 km ao norte de São Paulo), soube que a peça é vendida na revenda Riber por R$ 282.

TV e vídeo
Paulo Certain se disse inconformado quando precisou comprar, para o seu Astra 95, o espelho lateral, que fora furtado. ""As revendas da marca estão cobrando R$ 605 pela peça. É possível comprar um televisor de 20 polegadas e um videocassete com esse valor."
Cristiano Notori tem uma picape S10 4.3. Com pouco mais de 50.000 km, foi preciso trocar o catalisador. Notori diz que a revenda Metrocar (no Jabaquara, zona sudoeste de São Paulo) cobrou R$ 2.600, fora a mão-de-obra.
""Os donos de S10 têm de gastar o equivalente a 10% do valor do carro a cada 50.000 km, somente com um item do escapamento."
Notori disse que tentou usar a garantia, mas soube pelo departamento de atendimento ao cliente que o catalisador não é coberto. A General Motors explicou que o carro do consumidor já estava com 51.894 km rodados. (RM)


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