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Efici�ncia de exame a bordo divide os m�dicos
Para especialista em medicina de tr�fego, estresse influir� no resultado
Ford prev� que seu sistema de diagn�stico m�dico veicular estar� dispon�vel no mercado daqui a dez anos
Os "carros m�dicos" dividem as opini�es. Para Dirceu Rodrigues Alves J�nior, especialista em medicina de tr�fego da Abramet (Associa��o Brasileira de Medicina de Tr�fego), a tecnologia deve ser avaliada com cautela.
"� interessante para monitorar quem j� tem uma doen�a card�aca, por exemplo, ou precisa fazer exames simples, como medir a press�o. Mas os resultados de um eletrocardiograma em um ambiente estressante como � o tr�nsito no Brasil podem ficar distorcidos", avalia J�nior.
J� o cardiologista Carlos Eduardo Suaide Silva, do laborat�rio Alta Excel�ncia Diagn�stica, afirma que, se as condi��es necess�rias forem seguidas, os resultados dos exames poss�veis ser�o precisos.
"Para a realiza��o de um holter de 24 horas, exame que analisa os batimentos card�acos durante um dia inteiro, � recomend�vel que o paciente mantenha suas atividades normais. N�o � um problema se ele estiver dirigindo, pois o estresse pode at� ajudar no diagn�stico", explica Silva.
Ainda h� um longo caminho at� que os "carros m�dicos" possam ganhar as ruas. O banco da Ford que mede os batimentos card�acos, por exemplo, levar� cerca de dez anos para entrar na linha de montagem.
Prot�tipos como o Nigel, desenvolvido pela BMW em parceria com a University of Southern California, ainda est�o "aprendendo" a interagir com o motorista.
Ele analisa muitos dados sobre atitudes do condutor e envia mensagens, mas ainda n�o avan�ou muito no campo da medicina diagn�stica.
H� alguns carros no mercado que, apesar de n�o serem capazes de agir como socorristas, s�o eficientes em cham�-los. � o caso dos sistemas On Star, da Chevrolet, e do Volvo On Call (leia mais ao lado).
Em caso de batida, o computador do modelo GM envia uma mensagem autom�tica � central de socorro.
O servi�o custa cerca de US$ 30 por m�s nos EUA.
