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"Maior efetivo não reduziria criminalidade"
free-lance para a Folha Vale
Os delegados-seccionais não
acreditam que um aumento
expressivo no número de policiais seria suficiente para combater e diminuir os níveis de
criminalidade.
Para eles, são necessários investimentos governamentais
em áreas sociais para que o crime deixe de se tornar cada vez
mais uma opção de sustento e
possibilidade de consumo.
"O Estado não tem de manter
um policial na porta de cada cidadão. Se fosse assim, todos teriam de ser contratados para se
revezar na segurança. Mas se
todo mundo tivesse emprego,
o número de policiais que temos seria suficiente", acredita
o delegado-seccional do litoral
norte, João Barbosa Filho.
O delegado Roberto Monteiro de Andrade Filho, de São José dos Campos, soma ao desemprego a falta de perspectiva
dos jovens e as drogas como
principais argumentos contra
o "inchaço" dos quadros da
polícia.
"A presença das Polícias Civil
e Militar nas ruas certamente
inibe a criminalidade. Mas é
preciso centrar esforços no
combate aos fatores que desencadeiam a violência. Encher a
rua de policiais não resolveria o
problema", afirmou o delegado.
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