São José dos Campos, Domingo, 21 de Novembro de 1999

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Rodovia tem curva e neblina

da Folha Vale

Além da falta de serviços que já encontra nas rodovias privatizadas, o motorista que trafega pelas rodovias dos Tamoios e Oswaldo Cruz tem percalços extras.
As duas rodovias têm característica de estradas ""turísticas", que concentram o movimento em dias e horários específicos, e ainda cortam a serra do Mar, um problema a mais.
É quase impossível, por exemplo, que o motorista não cruze trechos de neblina e de garoa fina ao passar pelas rodovias, mesmo em dias quentes e sem nuvens.
Outro problema adicional é o número excessivo de curvas, em trechos em que o risco de o veículo perder a aderência e deixar a pista é sempre constante.
Na rodovia Oswaldo Cruz, o principal problema é a erosão no acostamento nos dois sentidos, entre o km 36 e o km 69,7, o que dificulta uma saída em caso de emergência.
Além disso, no trecho de serra, que vai do km 79 ao km 85, pelo menos duas curvas em "U" requerem velocidade de no máximo 30 km por hora, ou há risco de perda do controle do veículo.
Os pontos mais sujeitos à ocorrência de neblina ficam entre o km 65 e o km 80 da Tamoios, ao longo da serra do Mar.
O governo do Estado mantém ""engavetado" o projeto de duplicação da Tamoios, que exige investimentos calculados em cerca de R$ 1,8 bilhão. A rodovia do Sol, entre Jacareí e São Sebastião, também não deve sair.




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