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Rodovia tem curva e neblina
da Folha Vale
Além da falta de serviços que já
encontra nas rodovias privatizadas, o motorista que trafega pelas
rodovias dos Tamoios e Oswaldo
Cruz tem percalços extras.
As duas rodovias têm característica de estradas ""turísticas",
que concentram o movimento
em dias e horários específicos, e
ainda cortam a serra do Mar, um
problema a mais.
É quase impossível, por exemplo, que o motorista não cruze
trechos de neblina e de garoa fina
ao passar pelas rodovias, mesmo
em dias quentes e sem nuvens.
Outro problema adicional é o
número excessivo de curvas, em
trechos em que o risco de o veículo perder a aderência e deixar a
pista é sempre constante.
Na rodovia Oswaldo Cruz, o
principal problema é a erosão no
acostamento nos dois sentidos,
entre o km 36 e o km 69,7, o que
dificulta uma saída em caso de
emergência.
Além disso, no trecho de serra,
que vai do km 79 ao km 85, pelo
menos duas curvas em "U" requerem velocidade de no máximo 30 km por hora, ou há risco de
perda do controle do veículo.
Os pontos mais sujeitos à ocorrência de neblina ficam entre o
km 65 e o km 80 da Tamoios, ao
longo da serra do Mar.
O governo do Estado mantém
""engavetado" o projeto de duplicação da Tamoios, que exige investimentos calculados em cerca
de R$ 1,8 bilhão. A rodovia do Sol,
entre Jacareí e São Sebastião, também não deve sair.
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