da Folha Vale

Com um tráfego médio de 80 mil veículos nos pontos em que há praças de pedágio, a via Dutra (BR-116) exige uma média de 138 socorros por dia.
Os números são da NovaDutra, empresa que administra a rodovia federal.
A empresa afirma manter serviços de guincho, ambulância e postos telefônicos 24 horas. O usuário não paga nada.
O modelo que o DER pretende implantar nas rodovias estaduais é semelhante ao que a NovaDutra desenvolveu.
A maior parcela de atendimentos, que são gratuitos, é destinada a veículos de grande porte.
Os motoristas de caminhões recorrem aos guinchos pelo menos 50 vezes por dia.
Outro dado, dos socorros médicos, mostra que cada uma das 11 bases operacionais ao longo da Dutra se desloca para socorrer acidentados pelo menos uma vez por dia -a média é de 34 chamados.
A Dutra mantém uma base operacional a cada 35 km de estrada.
O Ministério dos Transportes, no entanto, avalia reduzir o nível dos serviços nos horários menos exigidos para embutir a redução dos custos no cálculo da tarifa do pedágio.
Uma pesquisa realizada entre os usuários deve apontar o nível de aceitação do possível corte.
O presidente da concessionária, Evandro Sarubby, se manifestou contra o corte nos serviços.
Hoje a R$ 3,30 por veículo de passeio, o pedágio deve sofrer um aumento de até 15% no próximo mês.


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