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ESTRADAS
Nova via integra projeto paralisado pelo governo do Estado desde 93
Obra vai ligar Tamoios à Dutra
da Folha Vale
O governo do Estado está estudando a liberação de verbas para
a construção de uma via que vai
ligar a rodovia dos Tamoios (SP-99) à via Dutra. O projeto vem
sendo estudado pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) e
pela Prefeitura de São José.
Segundo o secretário dos Transportes, Eduardo Cury, foram realizadas pelo menos três reuniões
entre técnicos da prefeitura e da
Dersa nos últimos meses para discutir o projeto, que estava parado
desde 93.
Cury não soube dizer quando o
dinheiro poderá ser liberado.
"Mas o fato de a Dersa ter chamado a gente já mostra que há alguma intenção de tocar o projeto",
disse. "É interesse tanto da prefeitura como do governo do Estado
que o projeto siga em frente",
completou.
A via, que terá 1,7 quilômetro de
extensão, vai ligar a Tamoios à
Dutra saindo pela rua Aporé e
acompanhando o trajeto do córrego do Vidoca. A nova via terá
um percurso quase paralelo ao da
rodovia dos Tamoios.
A obra faz parte do projeto original de construção da rodovia
Carvalho Pinto e previa a duplicação da Tamoios de São José dos
Campos até a rodovia.
Quando o governador Mário
Covas (PSDB) assumiu, o projeto
foi temporariamente engavetado
enquanto eram rediscutidos os
contratos firmados com as construtoras responsáveis pela obra.
No trecho de São José, a construtora que venceu a licitação foi a
Andrade Gutierrez.
A nova via será concluída em
três fases. A primeira, que seria a
ligação da Tamoios com a Dutra,
está orçada em R$ 25 milhões, segundo Cury. As outras duas fases
custarão cerca de R$ 43 milhões.
A segunda fase do projeto vai ligar a rua Aporé até o IEAv (Instituto de Estudos Avançados). A
terceira fase vai ligar o IEAv até a
rodovia Carvalho Pinto.
Cury afirmou que, dependendo
das verbas liberadas pelo governo, vai pedir mudanças no projeto que tornariam a via mais importante para o município.
Uma delas seria a exclusão da
previsão de construção de duas
avenidas marginais. "Não há mais
necessidade. O projeto é antigo e,
com a construção da avenida Cidade Jardim, não há porque fazer
as marginais", disse.
Segundo ele, o dinheiro excedente com a exclusão das marginais do projeto seria utilizado para aumentar a extensão da via na
primeira fase.
De acordo com o secretário, o
prefeito Emanuel Fernandes
(PSDB) esteve várias vezes em
São Paulo negociando a retomada
do projeto.
"O trevo de São José é o único
que sobrou do projeto original da
construção da Carvalho Pinto",
disse o secretário.
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