da Folha Vale
Além de ouvir os garotos, o oficial que comandará o IPM (Inquérito Policial Militar) vai fazer um levantamento de todos os veículos da Polícia Militar que passaram pela região central no dia e horário das agressões.
"Nós temos condições de identificar todos os carros da PM que passaram pelo centro da cidade dentro de um determinado período", disse o tenente-coronel Celso Carlos de Camargo.
O patrulhamento da cidade pelos policiais militares é dividido por áreas. Nenhum carro pode deixar sua área sem receber autorização.
"Normalmente, nenhum carro pode deixar sua área. Ele pode sair de forma desautorizada, o que é irregular. Se ele é surpreendido fora da sua área, os policiais são punidos", disse.
Quando o veículo precisa sair de sua área tem de preencher um talão em que são anotados o motivo do deslocamento, as quilometragens de saída e chegada e a região para onde se dirigiu.
Isso ocorre, por exemplo, durante a noite, quando funcionam apenas dois plantões da Polícia Civil -no centro e na zona sul.
Para registrar as ocorrências, os policiais militares têm de se deslocar até os distritos abertos, o que implica, na maioria das vezes, em deixar as áreas de patrulhamento. "O oficial terá de trabalhar todas essas informações", disse.




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