O Ministério Público do Estado de São Paulo deverá ter 30 agentes direcionados à colheita de provas e ao serviço de inteligência, além de ter promotores treinados pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência), do governo federal, para combater o narcotráfico.
A possibilidade de os promotores serem treinados pela Abin foi levantada anteontem pelo general Alberto Cardoso, ministro da Segurança Institucional, no 1� Encontro do Gaeco (Grupo de Trabalho de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, em Campos do Jordão.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, José Geraldo Filomeno de Brito, disse que a Promotoria vai abrir, em julho, um concurso para 320 cargos, sendo 30 destinados ao serviço de inteligência. "Os agentes serão um misto de investigadores com polícia interna do Ministério Público."
Cardoso defendeu a municipalização do combate ao tráfico de drogas, com o envolvimento dos prefeitos e membros da comunidade.
O evento em Campos, que reúne cerca de cem promotores criminais dedicados ao combate ao crime organizado no Estado, termina hoje. Um dos assuntos debatidos é a instalação de unidades especiais do Ministério Público, como o Gaeco. (DA FOLHA VALE)

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