São Paulo, domingo, 28 de maio de 2000



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CD-ROM da festa sai por R$ 350


DA REPORTAGEM LOCAL

Se você tem um sítio e não o frequenta nos finais de semana ou se sua câmera de filmagem está parada em casa, é hora de arregaçar as mangas e pensar em um novo negócio de casamento.
Segundo um dos consultores do Sebrae, João Abdalla Neto, 45, é possível agregar serviços na indústria do matrimônio. "Por ser um mercado de prestação de serviços, um negócio serve como porta de entrada para outros."
Um exemplo é o caso do empresário Aureo Maciel, 40, da Vértice Comunicações, que realiza vídeos institucionais. "Resolvi fazer casamentos porque o equipamento ficava parado no fim-de-semana."
Deu tão certo que, em 1996, ele inovou o negócio de filmagem e fotografia de casamento, oferecendo também o vídeo da cerimônia em um CD-ROM. Hoje, ele diz que está colhendo os frutos que plantou, já que 80% de seus clientes pedem o CD-ROM, além do filme e das fotos.
Os investimentos para começar na área foram de US$ 20 mil. Para implantar o CD-ROM, Maciel aplicou mais R$ 5.700 na modernização do computador.
O pacote com o filme, a foto e o vídeo digitalizado sai por R$ 2.000. Só o CD-ROM custa R$ 350. O empresário tem um faturamento bruto mensal de R$ 10 mil, com lucro de 25%.
A Chácara do Enéas, em Ibiúna (70 km a oeste de São Paulo), só servia para passeio da família. "Todos cansaram de ir para lá, e eu comecei a alugar para casamentos", diz Enéas Godinho, 53. Ele cobra R$ 500 pelo aluguel e tem lucro de R$ 10 mil por ano.

Violinos
Inspirado na tradição italiana de tocar violino na festa, o músico Francesco Baratto, 59, profissionalizou-se e hoje tem instrumentos avaliados em R$ 100 mil.
Ele faz cerca de 15 casamentos por mês e fatura R$ 30 mil, com lucro de 30%. "Mas é uma área que só as pessoas que conhecem música podem explorar."


Chácara do Enéas: 0/xx/11/425-6504; Vértice: 0/xx/11/6464-9751; Violinos de São Paulo: 0/xx/11/ 6919-1934

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