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CD-ROM da festa sai por R$ 350
DA REPORTAGEM LOCAL
Se você tem um sítio e não o frequenta nos finais de semana ou se
sua câmera de filmagem está parada em casa, é hora de arregaçar
as mangas e pensar em um novo
negócio de casamento.
Segundo um dos consultores do
Sebrae, João Abdalla Neto, 45, é
possível agregar serviços na indústria do matrimônio. "Por ser
um mercado de prestação de serviços, um negócio serve como
porta de entrada para outros."
Um exemplo é o caso do empresário Aureo Maciel, 40, da Vértice
Comunicações, que realiza vídeos
institucionais. "Resolvi fazer casamentos porque o equipamento ficava parado no fim-de-semana."
Deu tão certo que, em 1996, ele
inovou o negócio de filmagem e
fotografia de casamento, oferecendo também o vídeo da cerimônia em um CD-ROM. Hoje, ele
diz que está colhendo os frutos
que plantou, já que 80% de seus
clientes pedem o CD-ROM, além
do filme e das fotos.
Os investimentos para começar
na área foram de US$ 20 mil. Para
implantar o CD-ROM, Maciel
aplicou mais R$ 5.700 na modernização do computador.
O pacote com o filme, a foto e o
vídeo digitalizado sai por R$
2.000. Só o CD-ROM custa R$
350. O empresário tem um faturamento bruto mensal de R$ 10 mil,
com lucro de 25%.
A Chácara do Enéas, em Ibiúna
(70 km a oeste de São Paulo), só
servia para passeio da família.
"Todos cansaram de ir para lá, e
eu comecei a alugar para casamentos", diz Enéas Godinho, 53.
Ele cobra R$ 500 pelo aluguel e
tem lucro de R$ 10 mil por ano.
Violinos
Inspirado na tradição italiana
de tocar violino na festa, o músico
Francesco Baratto, 59, profissionalizou-se e hoje tem instrumentos avaliados em R$ 100 mil.
Ele faz cerca de 15 casamentos
por mês e fatura R$ 30 mil, com
lucro de 30%. "Mas é uma área
que só as pessoas que conhecem
música podem explorar."
Chácara do Enéas: 0/xx/11/425-6504;
Vértice: 0/xx/11/6464-9751; Violinos
de São Paulo: 0/xx/11/ 6919-1934
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