Ribeirão Preto, Domingo, 21 de Novembro de 1999

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Aviões clandestinos não são fiscalizados

da Folha Ribeirão

A falta de funcionários e de estrutura do DAC (Departamento de Aviação Civil) para cobrir todo o território do país, aliada ao crescimento de pistas clandestinas acabam facilitando o trabalho dos traficantes por via aérea.
Segundo o coronel Álvaro Ibaldo Bittencourt, 47, adjunto do subdepartamento de operações do DAC, os aviões de pequeno porte que voam em uma altura baixa (até 150 metros) e que passam por aeroportos sem estrutura não são fiscalizados.
"Sabemos do alto número de pistas clandestinas e de aeroportos que não possuem torre de controle e temos dificuldades em fiscalizar o tráfico que, grande parte das vezes, é feito com aviões roubados", disse o coronel.
Há uma semana, um monomotor March Peechorft que saiu de São Sebastião do Paraíso (MG) foi roubado em pleno vôo por três passageiros.
"Mas, a não ser que passe por um aeroporto grande, ele quase sempre acaba voando clandestinamente", afirmou Bittencourt.
Tecnicamente, um corredor plano com pelo menos 900 metros de comprimento e 10 metros de largura serve para pousar um avião, segundo o DAC.


Texto Anterior: Narcotráfico diversifica, e passa a distribuir drogas por vias aérea e terrestre na região
Próximo Texto: Empresário nega relação com Sozza
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.