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Aviões clandestinos
não são fiscalizados
da Folha Ribeirão
A falta de funcionários e de estrutura do DAC (Departamento
de Aviação Civil) para cobrir todo
o território do país, aliada ao crescimento de pistas clandestinas
acabam facilitando o trabalho dos
traficantes por via aérea.
Segundo o coronel Álvaro Ibaldo Bittencourt, 47, adjunto do
subdepartamento de operações
do DAC, os aviões de pequeno
porte que voam em uma altura
baixa (até 150 metros) e que passam por aeroportos sem estrutura
não são fiscalizados.
"Sabemos do alto número de
pistas clandestinas e de aeroportos que não possuem torre de
controle e temos dificuldades em
fiscalizar o tráfico que, grande
parte das vezes, é feito com aviões
roubados", disse o coronel.
Há uma semana, um monomotor March Peechorft que saiu de
São Sebastião do Paraíso (MG) foi
roubado em pleno vôo por três
passageiros.
"Mas, a não ser que passe por
um aeroporto grande, ele quase
sempre acaba voando clandestinamente", afirmou Bittencourt.
Tecnicamente, um corredor
plano com pelo menos 900 metros de comprimento e 10 metros
de largura serve para pousar um
avião, segundo o DAC.
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