Ribeirão Preto, Sábado, 12 de Fevereiro de 2000


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FUNCIONALISMO
Sindicato descarta greve
Governo e servidor não fecham acordo


da Folha Ribeirão

A Prefeitura de Ribeirão Preto e o Sindicato dos Servidores Municipais não chegaram a um acordo sobre o aumento de 23,2% na folha salarial.
Irritados com a postura do governo, que não apresentou nenhuma alteração na sua proposta, os representantes dos servidores se retiraram da reunião de ontem à tarde.
"Eles não demonstraram interesse em dar qualquer tipo de concessão", afirmou o presidente do sindicato, Nelson Barbosa.
A possibilidade de paralisação, no entanto, está descartada previamente.
"Não vamos dar o que eles querem, que é abrir margem para demissões", disse Barbosa.
O sindicato questiona os argumentos do governo para não negociar. "A lei 96/99 disciplina os gastos e vale para nós, mas não para eles. Ontem (quinta-feira) foram criados três cargos na educação", disse o dirigente.
Barbosa lembra ainda que a meta do governo era arrecadar R$ 256,99 milhões em 99.
"Mas arrecadaram R$ 258 milhões. Então onde está esse dinheiro?", questionou.
Para ele, essa verba poderia pagar o IPM (Instituto de Previdência Municipal) e o Sassom (Serviço de Assistência à Saúde dos Municipiários de Ribeirão Preto).
"Nossa licença-prêmio também não é paga desde 92. E existe ainda um precatório do ano passado que precisa ser quitado e estava no Orçamento do município. Queremos que o prefeito explique para os servidores e para a população onde está esse dinheiro", afirmou Barbosa.
O chefe do Governo, Osvaldo Ceoldo, reconhece que ainda existem pendências, mas responde que o acréscimo na arrecadação representa pouco mais de 0,5%.
Sobre os cargos criados, ele disse que são necessários para uma escola que está sendo concluída no Ribeirão Verde.
A prefeitura também garante que em momento algum ameaçou os servidores com demissões.


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