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FUNCIONALISMO
Sindicato descarta greve
Governo e servidor não fecham acordo
da Folha Ribeirão
A Prefeitura de Ribeirão Preto e
o Sindicato dos Servidores Municipais não chegaram a um acordo
sobre o aumento de 23,2% na folha salarial.
Irritados com a postura do governo, que não apresentou nenhuma alteração na sua proposta,
os representantes dos servidores
se retiraram da reunião de ontem
à tarde.
"Eles não demonstraram interesse em dar qualquer tipo de
concessão", afirmou o presidente
do sindicato, Nelson Barbosa.
A possibilidade de paralisação,
no entanto, está descartada previamente.
"Não vamos dar o que eles querem, que é abrir margem para demissões", disse Barbosa.
O sindicato questiona os argumentos do governo para não negociar. "A lei 96/99 disciplina os
gastos e vale para nós, mas não
para eles. Ontem (quinta-feira)
foram criados três cargos na educação", disse o dirigente.
Barbosa lembra ainda que a meta do governo era arrecadar R$
256,99 milhões em 99.
"Mas arrecadaram R$ 258 milhões. Então onde está esse dinheiro?", questionou.
Para ele, essa verba poderia pagar o IPM (Instituto de Previdência Municipal) e o Sassom (Serviço de Assistência à Saúde dos Municipiários de Ribeirão Preto).
"Nossa licença-prêmio também
não é paga desde 92. E existe ainda um precatório do ano passado
que precisa ser quitado e estava
no Orçamento do município.
Queremos que o prefeito explique
para os servidores e para a população onde está esse dinheiro",
afirmou Barbosa.
O chefe do Governo, Osvaldo
Ceoldo, reconhece que ainda existem pendências, mas responde
que o acréscimo na arrecadação
representa pouco mais de 0,5%.
Sobre os cargos criados, ele disse que são necessários para uma
escola que está sendo concluída
no Ribeirão Verde.
A prefeitura também garante
que em momento algum ameaçou os servidores com demissões.
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