Ribeirão Preto, Segunda-feira, 08 de Janeiro de 2001

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VESTIBULAR
Índice na região chegou a 9,21%; provas estão sendo realizadas durante esta semana em Ribeirão e São Carlos
Abstenção da Fuvest em Ribeirão é maior

DA FOLHA RIBEIRÃO

O índice de abstenção do vestibular da segunda fase da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) na região chegou a 9,21% na escola Sinhá Junqueira, um dos locais onde a prova está sendo prestada na cidade.
O número é superior à média das cidades do interior onde a prova foi realizada -7,7%. Na Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), bloco H, o índice também foi superior à média, chegando a 8,58%. Já no bloco G da Unaerp, a porcentagem de alunos que faltaram foi de 6,89%. Na escola Professor Eduardo Romualdo de Souza, o número ficou em 6,3%.
Na região, as provas estão sendo feitas em Ribeirão e São Carlos. Ao todo, nas duas cidades, são 2.756 candidatos que passaram para a segunda fase. Em São Carlos, na escola Professor Sebastião de Oliveira Rocha, a abstenção foi de 6,19%.
A Fuvest está realizando, nesta semana, a segunda fase do seu vestibular, que é o mais concorrido do país. Ontem, foram realizados os testes de português e uma redação. Esse teste foi obrigatório para todos os candidatos. Hoje, acontecem as provas de história e química e amanhã, de geografia e biologia. Na quarta é a prova de física; na quinta, a de matemática. O resultado será divulgado no dia 9 de fevereiro.
No Estado, foram 27.180 concorrentes na segunda fase, sendo que 22.600 completaram o curso médio e 4.580 são treineiros -estudantes que ainda não completaram o ensino médio.
As portões fecham às 13h30 e as provas começam meia hora depois. Não é possível a utilização de nenhum aparelho eletrônico, mas os alunos podem levar régua, compasso e lanches.
Os treineiros foram os primeiros a sair da prova ontem, na escola Sinhá Junqueira. Eles dizem que treinar para o vestibular acalma e ajuda a entender a prova.
João Carlos França Peres, 16, fez o treinamento de humanas e pretende prestar direito. "Achei a prova fácil e tranquila de fazer. O tema da redação, neonazistas, era atual e eu gostei."
Leonardo Fazzio Marchetti, 16, afirmou ter achado que a prova de português não teve muitas complicações. Ele é treineiro de exatas e acha que a prova de física será difícil. "Esse ano, estou encarando as coisas com muita calma. Ano que vem é que a gente vê um remédio para o estômago."
Já Robinson Samuel Boschetti, 17, prestou o vestibular para computação em São Carlos. Ele já fez a prova como treineiro e afirma que isso ajudou. "Passei no treinamento no ano passado e conheci o sistema do vestibular."


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