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VESTIBULAR
Índice na região chegou a 9,21%; provas estão sendo realizadas durante esta semana em Ribeirão e São Carlos
Abstenção da Fuvest em Ribeirão é maior
DA FOLHA RIBEIRÃO
O índice de abstenção do vestibular da segunda fase da Fuvest
(Fundação Universitária para o
Vestibular) na região chegou a
9,21% na escola Sinhá Junqueira,
um dos locais onde a prova está
sendo prestada na cidade.
O número é superior à média
das cidades do interior onde a
prova foi realizada -7,7%. Na
Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), bloco H, o índice também foi superior à média, chegando a 8,58%. Já no bloco G da
Unaerp, a porcentagem de alunos
que faltaram foi de 6,89%. Na escola Professor Eduardo Romualdo de Souza, o número ficou em
6,3%.
Na região, as provas estão sendo
feitas em Ribeirão e São Carlos.
Ao todo, nas duas cidades, são
2.756 candidatos que passaram
para a segunda fase. Em São Carlos, na escola Professor Sebastião
de Oliveira Rocha, a abstenção foi
de 6,19%.
A Fuvest está realizando, nesta
semana, a segunda fase do seu
vestibular, que é o mais concorrido do país. Ontem, foram realizados os testes de português e uma
redação. Esse teste foi obrigatório
para todos os candidatos. Hoje,
acontecem as provas de história e
química e amanhã, de geografia e
biologia. Na quarta é a prova de física; na quinta, a de matemática.
O resultado será divulgado no dia
9 de fevereiro.
No Estado, foram 27.180 concorrentes na segunda fase, sendo
que 22.600 completaram o curso
médio e 4.580 são treineiros -estudantes que ainda não completaram o ensino médio.
As portões fecham às 13h30 e as
provas começam meia hora depois. Não é possível a utilização de
nenhum aparelho eletrônico, mas
os alunos podem levar régua,
compasso e lanches.
Os treineiros foram os primeiros a sair da prova ontem, na escola Sinhá Junqueira. Eles dizem
que treinar para o vestibular acalma e ajuda a entender a prova.
João Carlos França Peres, 16, fez
o treinamento de humanas e pretende prestar direito. "Achei a
prova fácil e tranquila de fazer. O
tema da redação, neonazistas, era
atual e eu gostei."
Leonardo Fazzio Marchetti, 16,
afirmou ter achado que a prova de
português não teve muitas complicações. Ele é treineiro de exatas
e acha que a prova de física será
difícil. "Esse ano, estou encarando
as coisas com muita calma. Ano
que vem é que a gente vê um remédio para o estômago."
Já Robinson Samuel Boschetti,
17, prestou o vestibular para computação em São Carlos. Ele já fez a
prova como treineiro e afirma
que isso ajudou. "Passei no treinamento no ano passado e conheci o sistema do vestibular."
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