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Expans�o do funcionalismo � interrompida sob Dilma Quadro de servidores caiu de 568 mil para 562 mil no primeiro trimestre Necessidade de controlar as despesas do governo e onda de aposentadorias s�o algumas das raz�es GUSTAVO PATUDE BRAS�LIA Motivo de controv�rsia ao longo da administra��o petista, a expans�o do funcionalismo federal empacou no governo Dilma Rousseff -e, em boa parte dos minist�rios, est� sendo revertida. Dados divulgados nesta semana mostram que, ao final do primeiro trimestre, o n�mero de servidores civis ativos do Poder Executivo caiu para 562 mil, abaixo dos 568 mil do final dos anos Lula, quando a m�quina administrativa crescia ano a ano. A redu��o total, em contingente semelhante ao do quadro atual dos Transportes, n�o chega a ser dram�tica diante das dimens�es dos minist�rios, das autarquias e das funda��es. Mas os n�meros revelam que s� a Educa��o, das principais �reas, tem escapado de processo de enxugamento. No restante da Esplanada, a for�a de trabalho perdeu quase 20 mil funcion�rios desde 2011 e retornou a patamares de 2005, quando ainda n�o havia tido in�cio o per�odo de crescimento econ�mico mais acelerado. N�o h� uma diretriz oficial para a redu��o do quadro de pessoal -no governo Lula, com apoio dos sindicatos da categoria, a expans�o era tratada como uma pol�tica de recupera��o do poder do Estado e dos servi�os p�blicos. Pelo menos duas causas ajudam a explicar a interrup��o da estrat�gia. A mais �bvia � o fim da era de bonan�a econ�mica e a necessidade de controlar as despesas do governo. A segunda � uma onda recente de aposentadorias no servi�o p�blico, que dispararam nos �ltimos anos em raz�o do envelhecimento do funcionalismo p�blico. Cerca de um ter�o dos servidores do Executivo tem hoje mais de 50 anos de idade. Em consequ�ncia, o n�mero de contratados por concurso n�o supera mais por larga margem, como antes, o de aposentados. Com a conten��o de reajustes salariais, profissionais tamb�m podem procurar outros Poderes ou a iniciativa privada. Nesse cen�rio, o governo escolheu, visivelmente, uma prioridade: professores e funcion�rios para universidades e escolas t�cnicas federais representam tr�s quartos dos admitidos por concurso desde o ano passado. Mesmo em ritmo mais moderado, a Educa��o manteve o crescimento de seu quadro e se distanciou no posto de maior empregador da Esplanada, hoje com mais de 40% dos servidores do Executivo. Respons�vel pela gest�o de pessoal, o Planejamento diz que n�o h� enxugamento. "O governo tem analisado e liberado as contrata��es de forma criteriosa, procurando conciliar os interesses da administra��o e a necessidade de conten��o de gastos", diz texto enviado � Folha. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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