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Poder

Justi�a nega pedido para liberar bens de empresa de Maluf

Eucatex teve bens bloqueados por suspeita de manobra para evitar pagar indeniza��es

FL�VIO FERREIRA DE S�O PAULO

O Tribunal de Justi�a (TJ) de S�o Paulo negou o pedido de libera��o de bens feito pela Eucatex, empresa da fam�lia do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que teve ativos no valor de at� R$ 520 milh�es bloqueados pela Justi�a de primeira inst�ncia.

A 4� Vara da Fazenda P�blica imp�s a restri��o � Eucatex por entender que havia risco de a empresa estar se desfazendo de seus bens para evitar o pagamento de indeniza��es nas a��es em que Maluf � acusado de desvios na Prefeitura de S�o Paulo.

Ap�s essa medida, a Eucatex apresentou recurso � pr�pria vara, que liberou alguns bens da companhia para que as atividades da empresa n�o ficassem inviabilizadas.

Em seguida, a Eucatex recorreu ao TJ, que julga pedidos em segunda inst�ncia.

O desembargador Osvaldo Magalh�es negou, por�m, a libera��o imediata dos bens e afirmou que "n�o h� como negar a exist�ncia de fortes ind�cios de responsabilidade dos r�us pela imputa��o de desvio e transfer�ncia para o exterior de elevada soma de dinheiro p�blico, depois investido' em parte na empresa [Eucatex]".

O recurso da Eucatex ainda ser� apreciado pelo colegiado da 4� C�mara de Direito P�blico do TJ, que poder� confirmar ou reverter a decis�o de Magalh�es.

A assessoria de Maluf afirmou ontem que a lei impede que congressistas sejam diretores de empresas, e por isso ele n�o pode ser ligado �s quest�es relativas � Eucatex.

Segundo a assessoria, n�o h� provas de que Maluf tenha desviado dinheiro da prefeitura paulistana e ele nunca teve contas no exterior.

Em nota, a Eucatex informou que o TJ ainda vai julgar "o m�rito do recurso" e a"decis�o, em car�ter liminar, refere-se somente ao efeito suspensivo do pedido de bloqueio de bens im�veis, o qual, diante da decis�o da primeira inst�ncia, persiste apenas parcialmente".

A empresa "apresentar� agravo regimental, esclarecendo, de maneira contundente, os questionamentos da decis�o", segundo a nota.


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