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Poder

Na TV, Campos critica gest�o de Dilma

Aliado cada vez mais distante da gest�o petista, governador apresenta o PSB como op��o de 'dar um passo adiante'

Em programa em rede nacional, poss�vel candidato � Presid�ncia afirma que pa�s corre o risco de retrocesso

F�BIO GUIBU DO RECIFE DANIEL CARVALHO DE S�O PAULO

Em sua "estreia" em rede nacional desde que come�ou a agir como poss�vel candidato � Presid�ncia, o governador Eduardo Campos (PE) usou ontem o programa de dez minutos do PSB para se apresentar como cr�tico independente do governo Dilma Rousseff e uma op��o para "dar um passo adiante".

Protagonista da propaganda partid�ria em hor�rio nobre, o governador e presidente nacional do partido repetiu de uma s� vez as cr�ticas que vem fazendo � gest�o petista desde o in�cio do ano.

"O Brasil precisa dar um passo adiante e n�s do PSB vamos dar este passo junto com o Brasil", disse.

Aliado cada vez mais distante do Planalto, Campos ainda empregou tom de amea�a ao dizer que o pa�s pode retroceder se n�o promover mudan�as estruturais.

"Temos um Estado antigo, que ainda traz as marcas do atraso e do elitismo", disse. "Ou avan�amos agora ou corremos o risco de regredir", afirmou o governador, mas sem apresentar alternativas.

A pe�a cita a luta pela redemocratiza��o no pa�s. Al�m de Campos, apareceram no v�deo o l�der do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), e o l�der do partido na C�mara, Beto Albuquerque (RS).

Destaques do partido no Nordeste, o governador do Cear�, Cid Gomes, e seu irm�o Ciro n�o foram citados. Ambos s�o contra a candidatura de Campos ao Planalto.

A propaganda exp�s problemas enfrentados pelo governo federal em educa��o, sa�de, energia e produ��o agr�cola e apontou que "mudan�as fundamentais", como as reformas fiscal e pol�tica, "continuam sendo adiadas".

No v�deo, Campos trouxe para seu partido parte do m�rito de 20 milh�es de pessoas terem deixado a pobreza extrema, uma das vitrines do governo petista, e disse que "� poss�vel fazer mais".

Apresentou Estados e munic�pios como v�timas de subfinanciamento federal e disse que um governante "n�o pode ser nunca o dono da verdade". Em outros ataques, Campos citou a "velha pol�tica" de interesses "instalados na m�quina p�blica" e criticou o apadrinhamento pol�tico nas administra��es.

"Cargo p�blico tem que ser ocupado por quem tem capacidade, m�rito, sobretudo esp�rito de lideran�a, e n�o por um incompetente que � nomeado somente porque tem um padrinho pol�tico forte", afirmou o pernambucano.


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