São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 2000


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PAINEL DO LEITOR

Assassinato em SP

"Se o sr. Edson Neris da Silva estivesse armado na fatídica noite em foi assassinado, certamente o resultado seria trágico para seus algozes, não para ele. Armas nas mãos de cidadãos de bem são instrumentos para o exercício da legítima defesa, ao contrário do que apregoam os pacifistas irresponsáveis que querem desarmar as vítimas."
Marcelo Pereira (São Paulo, SP)

"Brasil, um país com tanta mistura de raças e uma contribuição tão positiva dada pelos imigrantes e migrantes ao progresso brasileiro, e ainda somos obrigados a ficar sabendo de fatos como a morte de um adestrador de cães assassinado por skinheads."
Bruno Langeani (São José do Rio Preto, SP)

Ações em curso

"Com relação à reportagem "STJ mantém pena para shopping" (Brasil, 6/2), a assessoria de imprensa do Osasco Plaza Shopping vem esclarecer que atualmente tramitam na Justiça cerca de 30 ações individuais contra a B-7 Participações, empresa mantenedora do shopping, e não 80 ações, como consta na reportagem. Essa diferença se explica em razão dos acordos judiciais que, há cerca de um ano e meio, vêm sendo promovidos entre a B-7 e familiares e vítimas do acidente. Devido a esse procedimento, o número de ações individuais, que chegou a 140 casos, vem diminuindo gradativamente à medida que os acordos judiciais vão sendo fechados entre as partes, uma vez que eles têm o valor legal de uma indenização."
Guilherme Meirelles, assessor de imprensa do Osasco Plaza Shopping (São Paulo, SP)

Artigo

"Gostaria de parabenizar o sr. Otavio Frias Filho pela sensível e concisa interpretação dos sentimentos de todos nós, paulistanos (Opinião, 10/2). Espero, também, que nossa ira dê lugar à serenidade necessária para eleger com sabedoria o próximo responsável pelos destinos de nossa cidade. São Paulo não suportará mais um desgoverno."
João Carlos Mosterio Carvalho (São Paulo, SP)

Custo de remédios

"Não é procedente a informação, publicada na reportagem "RS acusa laboratórios de cartelização" (Cotidiano, 10/2), de que o remédio Alfacalcidol é oferecido por R$ 0,85 em São Paulo e por R$ 2,96 no Rio Grande do Sul, segundo informou a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul. Conforme consta na última venda feita pelos Laboratórios Biosintética à Secretaria da Saúde do RS, em 1� de dezembro de 1999, o preço da cápsula de 0,25 mcg do Alfacalcidol foi de R$ 0,89 (e não os R$ 2,96 mencionados). Esse preço vale para todo o ano, prazo do contrato de fornecimento, sem nenhum reajuste. A secretaria deve ter comparado produtos em concentrações diferentes (o Alfacalcidol também é encontrado em cápsulas de 1 mcg) ou de diversos concorrentes, portanto, de preços diferentes. Após processo no Ministério da Saúde, que exigiu estudos e ampla documentação científica e médica, o Alfacalcidol foi incluído na lista de "medicamentos excepcionais". Além de suas propriedades terapêuticas, o custo do remédio era muito menor que o do concorrente direto, conforme foi comprovado em mais de cem licitações públicas no Brasil de que participou."
Marcos Falci, diretor médico-científico da Biosintética (São Paulo, SP)
Nota da Redação - A informação sobre o preço do medicamento Alfacalcidol foi fornecida pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul e está registrada no "Relatório sobre as dificuldades de aquisição de medicamentos no Rio Grande do Sul", entregue pela secretaria à CPI dos Medicamentos. A dosagem que aparece no relatório é a de 0,25 mcg tanto para São Paulo quanto para o Rio Grande do Sul.

Cinema

"A reportagem "Fontes nega irregularidades" (Ilustrada, 3/2) se equivoca ao afirmar que o que levou o governo a criar um comitê para analisar os patrocínios culturais foi o caso "Chatô". O ato do Poder Executivo Federal que cria o referido comitê é o decreto 3.296, de 16 de dezembro de 99. Ele regulamenta o conjunto das ações de comunicação social do governo. Além da questão dos patrocínios, trata da imprensa, das relações públicas e de toda a promoção institucional e mercadológica. Esse projeto, aliás, já vem sendo elaborado desde o início do ano passado pela Secon, em conjunto com o Ministério da Cultura."
Luciano Ramos, assessoria de comunicação social do Ministério da Cultura (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Daniel Castro - O comitê foi criado para centralizar os patrocínios das estatais, depois que a Petrobras investiu R$ 800 mil em "Chatô".

Vendo as peruas

"Tenho verificado diversas manifestações a favor dos perueiros da cidade São Paulo, partindo principalmente de leitores do interior do Estado. Quero acreditar que são pessoas que não vivem a realidade de morar numa metrópole como São Paulo. O que eu vejo são maus motoristas cruzando os semáforos fechados para eles, utilizando até as faixas de trânsito em sentido contrário, pondo em risco a vida de outros motoristas e de pedestres."
Washington Lopes de Sousa (São Paulo, SP)

Uso ou não do trema

"A respeito da Nota da Redação à carta do sr. Ricardo Luiz de Medeiros Lima ("Painel do Leitor", 9/2), é importante salientar que a Folha está errada. Se o argumento usado de abolir o trema é o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, por que então a Folha tomou apenas o caso do trema? O Acordo tem muito mais itens do que esse. Além do mais, é sabido que a proposta entre os países de língua portuguesa só iria a termo se todos tivessem a aprovado em lei e se todos aceitassem as condições. Já que Portugal não aceitou, a alteração não se efetivou, portanto ela não vale. Caso a Folha queira lançar mão do texto aprovado pelo Senado, que o faça integralmente, afinal leis são para serem cumpridas. Ou não?"
Venilton Luiz Brazão de Souza (Guaxupé, MG)

Democracia na Áustria

"Em resposta à carta da leitora Frida Berenstein ("Painel do Leitor", 8/2): de um modo ou de outro, já nos posicionamos em relação à Áustria. Optamos pela democracia e, mesmo com seus defeitos, temos que respeitá-la, seja aqui ou acolá."
Lauro Ney Batista (São José dos Campos, SP)

Falta de esperança

"Como foi que chegamos a isso?
Vejo os futuros candidatos e atuais deputados e vereadores no horário eleitoral gratuito e penso: "Mentira. Demagogia. Engodo".
Como é triste a falta de esperança!"
Janine Bergmann (Osasco, SP)



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