São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 2005


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CRISE

Vasp afirma que situação de parceiros não será afetada pelo cancelamento de linhas de passageiros

Faturamento de franqueados da Vaspex cai 60%

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A crise da Vasp -que teve suas oito linhas de transporte de passageiros canceladas na semana passada pelo DAC (Departamento de Aviação Civil), que regula o setor aéreo no país- atingiu também o franchising, por meio da Vaspex, serviço de remessa expressa da Vasp. A rede conta com 510 unidades franqueadas no país.
Segundo a Folha apurou, 75 dos franqueados uniram-se em novembro passado e negociaram a transferência para a concorrente Varig Log, ligada à Varig.
Hoje somam 116 e outros 30 estão em fase de migração. Com isso, a Varig Log duplicou as unidades de franquia desde novembro, passando de 147 para 293.
Já os empresários que permaneceram na Vaspex reclamam de uma queda em torno de 60% do faturamento nos últimos três meses devido à falta de credibilidade que a marca passou a ter diante dos clientes. "O nome Vasp foi se deteriorando e acabou respingando na Vaspex. Mas acredito que a tendência é de realocar as rotas", diz Julio Cesar Zanatta, que não pretende abandonar a franquia.
Para a consultora em franquias Ana Vecchi, o franqueado, em conjunto com um advogado, deve analisar com a franqueadora as condições de permanência ou de saída da marca.
"O franqueado está pagando por um problema de uma empresa que não é dele, mas não pode alegar que não sabia das condições. Se conseguir sair zerado da franquia, ótimo", afirma.
Para o diretor de cargas da Vasp, Ronan Hudson, porém, as unidades franqueadas da Vaspex não serão afetadas pela crise.
"Vejo um reflexo positivo. Esperamos neste semestre ter mais dois aviões cargueiros adaptados das aeronaves de passageiros." (ANDRESSA ROVANI)

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