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CRISE
Vasp afirma que situação de parceiros não será afetada pelo cancelamento de linhas de passageiros
Faturamento de franqueados da Vaspex cai 60%
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A crise da Vasp -que teve suas
oito linhas de transporte de passageiros canceladas na semana passada pelo DAC (Departamento de
Aviação Civil), que regula o setor
aéreo no país- atingiu também o
franchising, por meio da Vaspex,
serviço de remessa expressa da
Vasp. A rede conta com 510 unidades franqueadas no país.
Segundo a Folha apurou, 75 dos
franqueados uniram-se em novembro passado e negociaram a
transferência para a concorrente
Varig Log, ligada à Varig.
Hoje somam 116 e outros 30 estão em fase de migração. Com isso, a Varig Log duplicou as unidades de franquia desde novembro,
passando de 147 para 293.
Já os empresários que permaneceram na Vaspex reclamam de
uma queda em torno de 60% do
faturamento nos últimos três meses devido à falta de credibilidade
que a marca passou a ter diante
dos clientes. "O nome Vasp foi se
deteriorando e acabou respingando na Vaspex. Mas acredito que a
tendência é de realocar as rotas",
diz Julio Cesar Zanatta, que não
pretende abandonar a franquia.
Para a consultora em franquias
Ana Vecchi, o franqueado, em
conjunto com um advogado, deve
analisar com a franqueadora as
condições de permanência ou de
saída da marca.
"O franqueado está pagando
por um problema de uma empresa que não é dele, mas não pode
alegar que não sabia das condições. Se conseguir sair zerado da
franquia, ótimo", afirma.
Para o diretor de cargas da
Vasp, Ronan Hudson, porém, as
unidades franqueadas da Vaspex
não serão afetadas pela crise.
"Vejo um reflexo positivo. Esperamos neste semestre ter mais
dois aviões cargueiros adaptados
das aeronaves de passageiros."
(ANDRESSA ROVANI)
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