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Comprador pode levar ponto, nome ou ambos
DA REPORTAGEM LOCAL
Na hora de fechar o contrato, o
comprador tem diferentes opções
de aquisição. É possível pagar
apenas pelo ponto -isto é, pela
infra-estrutura instalada para o
funcionamento do negócio-,
apenas pela firma -pelo nome
da empresa- ou por ambos.
Rosemeire Asevedo, da Cafeteria Capricho, resolveu "levar tudo". "A firma já existia havia seis
anos, era conhecida na vizinhança. A força do nome era algo que
não queríamos perder", justifica.
Outro que quis as duas coisas foi
Marcelo Carvalho Alvarenga, 24,
há dois anos sócio-proprietário
da escola Bilac Júnior. "Procurei
uma escola porque minha irmã
estuda pedagogia, então pensamos que esse seria o negócio ideal
para nós dois", conta ele.
No caso dele, entretanto, o nome da escola ainda não era tão
forte, e o desafio era justamente
fortalecê-lo alavancando a firma.
"Quando chegamos, havia cerca
de 30 alunos, mas víamos grandes
possibilidades de crescimento."
Para impulsionar essa trajetória, a nova administração começou enxugando despesas. "Havia
uma cozinheira na escola e era
preciso fazer compras. Terceirizamos a alimentação e ficou bem
mais barato", exemplifica.
Eram 30 os alunos matriculados
no início, e a empresa chegou a ter
36. Mas o rompimento inesperado de um convênio com uma empresa pública reduziu o número
para 20. "Ainda não recuperamos
o investimento inicial, mas acreditamos no potencial da escola.
Vamos tentar crescer até esgotar
as possibilidades", diz Alvarenga.
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