São Paulo, domingo, 10 de abril de 2005


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Comprador pode levar ponto, nome ou ambos

DA REPORTAGEM LOCAL

Na hora de fechar o contrato, o comprador tem diferentes opções de aquisição. É possível pagar apenas pelo ponto -isto é, pela infra-estrutura instalada para o funcionamento do negócio-, apenas pela firma -pelo nome da empresa- ou por ambos.
Rosemeire Asevedo, da Cafeteria Capricho, resolveu "levar tudo". "A firma já existia havia seis anos, era conhecida na vizinhança. A força do nome era algo que não queríamos perder", justifica.
Outro que quis as duas coisas foi Marcelo Carvalho Alvarenga, 24, há dois anos sócio-proprietário da escola Bilac Júnior. "Procurei uma escola porque minha irmã estuda pedagogia, então pensamos que esse seria o negócio ideal para nós dois", conta ele.
No caso dele, entretanto, o nome da escola ainda não era tão forte, e o desafio era justamente fortalecê-lo alavancando a firma. "Quando chegamos, havia cerca de 30 alunos, mas víamos grandes possibilidades de crescimento."
Para impulsionar essa trajetória, a nova administração começou enxugando despesas. "Havia uma cozinheira na escola e era preciso fazer compras. Terceirizamos a alimentação e ficou bem mais barato", exemplifica.
Eram 30 os alunos matriculados no início, e a empresa chegou a ter 36. Mas o rompimento inesperado de um convênio com uma empresa pública reduziu o número para 20. "Ainda não recuperamos o investimento inicial, mas acreditamos no potencial da escola. Vamos tentar crescer até esgotar as possibilidades", diz Alvarenga.


Texto Anterior: Segundo proprietário pega "atalho"
Próximo Texto: Sob nova direção: Ser prata da casa ajuda a negociação
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.