de Buenos Aires

O caso de corrupção no qual o presidente Menem pode estar envolvido é o da venda ilegal de armas para a Croácia e o Equador, diz Rosendo Fraga.
Desde 1995, a Justiça argentina investiga o desvio de um carregamento de armamentos, destinado à Venezuela e ao Panamá, para o Equador e a Croácia.
O juiz federal Jorge Urso envolveu nas investigações dois funcionários do primeiro escalão: o ministro das Relações Exteriores, Guido Di Tella, e o comandante do Exército, general Martín Balza.
Mas as promessas de investigação da oposição também recaem sobre outros colaboradores do presidente.
Carlos "Chacho" Alvarez, candidato a vice-presidente da oposição, prometeu investigar todos os funcionários mais próximos de Menem.
"Exigirei que todos os funcionários que prestam serviços ao governo Menem apresentem suas declarações de renda", disse Alvarez.
Segundo ele, é preciso comparar as declarações de bens dos colaboradores de Menem de antes de assumirem seus cargos com as atuais.
Menem, no entanto, não poderá ser processado por enriquecimento ilícito. Em 98, o presidente foi denunciado perante a Justiça, após revelar seu patrimônio pessoal, de quase US$ 2 milhões.
A Justiça derrubou o processo por falta de provas e agora, segundo as leis argentinas, não seria possível julgar Menem pelo mesmo crime. (AS)


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