São Paulo, Domingo, 21 de Novembro de 1999
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Saiba mais sobre a eleição

da Redação

O primeiro turno da eleição presidencial no Chile será realizado no dia 12 de dezembro. Está previsto um segundo turno no dia 16 de janeiro, caso nenhum dos candidatos consiga mais de 50% dos votos.
O socialista Ricardo Lagos, da coalizão de centro-esquerda Concertación (atualmente no poder), está em situação de empate técnico com Joaquín Lavín, da Aliança pelo Chile (coalizão de centro-direita).
Em julho, Lagos tinha 44% das intenções de voto contra 30% de Lavín, segundo pesquisa do Centro de Estudos da Realidade Contemporânea.
Além dos dois, disputam a eleição mais quatro candidatos, mas nenhum deles tem mais de 2% das intenções de voto, segundo as pesquisas.
As eleições no Chile ocorrem em um momento em que o país enfrenta uma situação econômica difícil.
O desemprego atingiu 11,5% em agosto, o maior índice desde 1986, e a economia está estagnada.
O oposicionista Lavín tenta se aproveitar dessa situação. Seu slogan é "viva el cambio" (viva a mudança). Ele diz que a coalização Concertación não fez, nos 10 anos que está no poder, as mudanças necessárias para o país.
Lagos afirma que seu objetivo é diminuir a desigualdade social, o que só será possível com crescimento econômico.
O Chile foi duramente afetado pela crise asiática, a partir de 97. Boa parte das exportações chilenas iam para a Ásia.


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