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Saiba mais sobre a eleição
da Redação
O primeiro turno da eleição
presidencial no Chile será realizado no dia 12 de dezembro. Está
previsto um segundo turno no dia
16 de janeiro, caso nenhum dos
candidatos consiga mais de 50%
dos votos.
O socialista Ricardo Lagos, da
coalizão de centro-esquerda Concertación (atualmente no poder),
está em situação de empate técnico com Joaquín Lavín, da Aliança
pelo Chile (coalizão de centro-direita).
Em julho, Lagos tinha 44% das
intenções de voto contra 30% de
Lavín, segundo pesquisa do Centro de Estudos da Realidade Contemporânea.
Além dos dois, disputam a eleição mais quatro candidatos, mas
nenhum deles tem mais de 2%
das intenções de voto, segundo as
pesquisas.
As eleições no Chile ocorrem
em um momento em que o país
enfrenta uma situação econômica
difícil.
O desemprego atingiu 11,5% em
agosto, o maior índice desde 1986,
e a economia está estagnada.
O oposicionista Lavín tenta se
aproveitar dessa situação. Seu slogan é "viva el cambio" (viva a mudança). Ele diz que a coalização
Concertación não fez, nos 10 anos
que está no poder, as mudanças
necessárias para o país.
Lagos afirma que seu objetivo é
diminuir a desigualdade social, o
que só será possível com crescimento econômico.
O Chile foi duramente afetado
pela crise asiática, a partir de 97.
Boa parte das exportações chilenas iam para a Ásia.
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