São Paulo, domingo, 10 de abril de 2005

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IRAQUE

No aniversário da queda de Bagdá, protesto pede retirada das tropas dos EUA
Numa manifestação para marcar o segundo aniversário da queda de Bagdá, milhares de seguidores do clérigo xiita radical Moqtada as Sadr saíram às ruas de Bagdá para exigir a saída das tropas norte-americanas aos gritos de "Não a Satã!"
O protesto foi a maior manifestação antinorte-americana desde a invasão do Iraque. Dezenas de milhares foram às ruas, onde queimaram bandeiras dos EUA e usaram bonecos para hostilizar o presidente americano, George W. Bush, o premiê britânico, Tony Blair, e o ex-ditador Saddam Hussein (foto) para quem exigiram um julgamento rápido.
A manifestação marca o retorno de Moqtada à cena política. O líder radical estava relativamente quieto desde que a sua milícia, o Exército Mahdi, assinou uma trégua com as forças norte-americanas no ano passado.
Em Ramadi, que fica no triângulo sunita, líderes religiosos também convocaram uma manifestação. Cerca de 5.000 compareceram.
Nos arredores de Bagdá, a polícia iraquiana encontrou ontem os corpos de 15 soldados iraquianos. De acordo com a polícia, os militares estavam num caminhão que havia sido interceptado por insurgentes no dia anterior. Todos os soldados foram mortos com tiros.
Na cidade de Mossul, no norte do país, um carro-bomba matou dois policiais e uma criança.

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