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Conc�lio Vaticano 2� foi 'abertura de janelas' cat�lica

DE S�O PAULO

O Conc�lio Vaticano 2� foi, surpreendentemente, um tema recorrente no breve papado de Bento 16, desde a sua primeira missa, em abril de 2005.

Mas n�o exatamente por Joseph Ratzinger concordar com as ideias mais flex�veis propostas pelo encontro ocorrido na d�cada de 60, e sim pela miss�o que o religioso assumiu de "esclarecer" que o encontro n�o foi uma "ruptura" com o que vinha sendo a Igreja Cat�lica at� ent�o.

Convocado pelo papa Jo�o 23 -o pont�fice mais celebrado pela esquerda cat�lica-, o Conc�lio foi comparado pelo pr�prio � abertura de janelas numa sala mal ventilada e �, at� hoje, defendido pela ala mais liberal como a maior renova��o da hist�ria da institui��o.

Com base nele, movimentos como a Teologia da Liberta��o defendem interpreta��es flex�veis sobre outras religi�es e mesmo sobre a hierarquia da igreja.

O encontro reuniu, entre 1962 e 1965, mais de 2.500 religiosos para discutir mudan�as de liturgia e doutrina, visando adaptar o catolicismo � atualidade.

Entre as decis�es que sa�ram do Conc�lio estavam o fim do uso obrigat�rio do latim na liturgia e a amplia��o da participa��o de mulheres e leigos dentro da igreja.

Em 2007, Ratzinger -que participou do Conc�lio como assessor do cardeal liberal alem�o Josef Frings-, liberou a volta do ritual em latim, o que foi considerado um retrocesso por muitos. Recentemente, criticou as conclus�es do projeto "Hist�ria do Vaticano 2", do qual participou o "papabile" filipino Luis Tagle, de que o Conc�lio foi um "novo in�cio".


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