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Mundo

Na cena da trag�dia, multid�o faz 1 min de sil�ncio

JOANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A BOSTON

Uma semana ap�s o atentado que matou tr�s pessoas e feriu mais de 170 na maratona de Boston, as sirenes dos carros de pol�cia --que oscilaram de acordo com cada desdobramento do caso nos �ltimos dias-- ainda n�o silenciaram.

Os bloqueios para a investiga��o das vias perpendiculares na regi�o da rua Boylston, onde as duas bombas explodiram, come�aram a ser removidos.

O trecho da Boylston chamado de "cena de crime" por policiais e moradores permanece fechado. O prefeito Thomas Menino, entretanto, j� anunciou a inten��o de reabri-lo.

"Na �ltima sexta, quando as autoridades contaram ao mundo n�s o pegamos', um grande al�vio foi sentido e, ent�o, � tempo de avan�armos", disse o prefeito.

Foi na sexta-feira, dia da ca�ada cinematogr�fica que envolveu milhares de agentes para a captura de Dzhokhar Tsarnaev, que o volume das sirenes de Boston voltou a preocupar seus habitantes.

O transporte p�blico, que j� estava liberado, foi novamente suspenso. Com�rcio e escolas tamb�m fecharam.

"Foi nessa semana que a primavera desabrochou, e a cidade tamb�m vai reagir", dizia o morador Mylles Kresel naquela tarde.

Al�m da reabertura de edif�cios, o plano de libera��o das vias envolve a retirada das fotos, bandeiras americanas, flores, mensagens e outros objetos depositados como homenagem pela popula��o.

MINUTO DE SIL�NCIO

A seguran�a foi refor�ada outra vez e as sirenes ganharam f�lego novamente no in�cio da tarde de ontem porque a popula��o se aglomerou nas esquinas da rua Boylston.

As pessoas foram dedicar um minuto de sil�ncio �s v�timas do atentado.

"Estou aqui por Martin [um dos tr�s mortos]", disse a moradora Lilly Boyd.

Romaine Welch, que nasceu e sempre viveu na cidade, afirma que n�o vai temer as multid�es a partir de agora.

"Vou correr de novo no ano que vem", planeja Shannon Earley, que estava no meio do percurso no momento das explos�es e ficou desesperada porque seu pai corria adiante.

Ap�s o minuto de sil�ncio, al�m do sinos das igrejas, as sirenes voltaram a soar.


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