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Ap�s cr�tica de Cristina, presidente do BC argentino sai

Juan Carlos F�brega renuncia; titular da CVM local, Alejando Vanoli, assumir� cargo

FELIPE GUTIERREZ DE BUENOS AIRES

Antes de completar um ano no cargo, Juan Carlos F�brega, presidente do Banco Central da Argentina, renunciou ao seu mandato e ser� substitu�do pelo titular da CVM local, Alejando Vanoli.

Na noite de ter�a (30), a presidente Cristina Kirchner deu um discurso em que acusou uma conspira��o pela especula��o contra a moeda argentina, o peso.

"� preciso que os �rg�os controladores cumpram a sua fun��o. H� milhares de a��es no Banco Central sobre ilegalidades de transa��es com d�lares", ela afirmou para a plateia, na qual estava o pr�prio F�brega. Ele apresentou sua ren�ncia na manh� desta quarta-feira (1�).

Na m�dia argentina e entre os consultores econ�micos j� se falava da possibilidade de ele apresentar sua ren�ncia.

Em maio, o Banco Central chegou mesmo a publicar uma nota para dizer que ele n�o havia entregado um pedido de demiss�o.

Isso tudo seria motivado pela rela��o entre ele e o ministro da Economia, Axel Kicillof, que se desentenderam diversas vezes. A primeira foi no come�o deste ano, ap�s uma desvaloriza��o do peso.

F�brega teria se queixado � Cristina da falta de uma pol�tica anti-inflacion�ria do Minist�rio da Economia.

Um outro epis�dio aconteceu quando o pa�s entrou em calote t�cnico por causa de uma decis�o de um juiz dos EUA. Pouco antes da data-chave, 30 de julho, houve uma comitiva de banqueiros que tentou negociar a compra da d�vida dos fundos "abutres".

O dinheiro usado seria um fundo garantidor de cr�dito, que tem uma pequena porcentagem dos dep�sitos feitos pelos correntistas para evitar quebras. F�brega estaria envolvido nesse plano, que foi abortado e duramente criticado por Kicillof.

Antes de assumir, em novembro do ano passado, F�brega havia sido presidente do banco Naci�n, onde trabalhou por 40 anos.

Alejandro Vanoli, que foi indicado para assumir o cargo, � um economista que j� trabalhou no Minist�rio da Economia e no pr�prio BC. Ele assume o �rg�o com reservas internacionais de menos de US$ 28 bilh�es e infla��o que, pelos n�meros oficiais, passa de 18% em 2014, e, de acordo com o mercado, deve fechar o ano em 40%.


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