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Pressa faz associado perder crédito
DA REPORTAGEM LOCAL
O veterinário Paulo Sérgio Massa, 33, entrou em um consórcio de
imóveis, no valor de R$ 75 mil, em
maio do ano passado.
Nas assembléias, percebeu que
os associados davam lances de até
60% do valor do prêmio para retirar o dinheiro.
"Queria o dinheiro em um ano,
no máximo. Juntei tudo o que tinha para dar no lance. Cheguei a
pensar se o financiamento não teria sido melhor."
O dinheiro era para completar o
que faltava para a compra de um
sobrado no Planalto Paulista (zona sul da cidade), de R$ 120 mil.
"No fim, abri mão de 30% do crédito para ter o dinheiro logo."
Ele diz que, mesmo assim, a
prestação do consórcio era menor
que a do financiamento.
Valmir Clemente, 35, entrou em
um grupo de 144 meses com crédito de R$ 30 mil para a compra
de uma casa usada no Imirim (zona norte de São Paulo).
"Fui sorteado logo no início.A
compra demorou um mês para
sair porque a proprietária teve dificuldade de juntar todos os documentos exigidos pela administradora do consórcio", diz Clemente.
A administradora, segundo
Massa, exige escritura, comprovante de pagamento de imposto e
contrata até uma empresa de inspeção para avaliar o imóvel.
"Ao mesmo tempo que isso é
ruim, porque existem imobiliárias que recusam a carta de consórcio, por outro lado é bom, porque tira o risco de o comprador
entrar em uma fria", diz Massa.
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