São Paulo, domingo, 28 de maio de 2000


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Pressa faz associado perder crédito

DA REPORTAGEM LOCAL

O veterinário Paulo Sérgio Massa, 33, entrou em um consórcio de imóveis, no valor de R$ 75 mil, em maio do ano passado.
Nas assembléias, percebeu que os associados davam lances de até 60% do valor do prêmio para retirar o dinheiro.
"Queria o dinheiro em um ano, no máximo. Juntei tudo o que tinha para dar no lance. Cheguei a pensar se o financiamento não teria sido melhor."
O dinheiro era para completar o que faltava para a compra de um sobrado no Planalto Paulista (zona sul da cidade), de R$ 120 mil. "No fim, abri mão de 30% do crédito para ter o dinheiro logo."
Ele diz que, mesmo assim, a prestação do consórcio era menor que a do financiamento.
Valmir Clemente, 35, entrou em um grupo de 144 meses com crédito de R$ 30 mil para a compra de uma casa usada no Imirim (zona norte de São Paulo).
"Fui sorteado logo no início.A compra demorou um mês para sair porque a proprietária teve dificuldade de juntar todos os documentos exigidos pela administradora do consórcio", diz Clemente.
A administradora, segundo Massa, exige escritura, comprovante de pagamento de imposto e contrata até uma empresa de inspeção para avaliar o imóvel.
"Ao mesmo tempo que isso é ruim, porque existem imobiliárias que recusam a carta de consórcio, por outro lado é bom, porque tira o risco de o comprador entrar em uma fria", diz Massa.


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