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Novos edif�cios se abrem para a cidade com projetos que dispensam os muros em nome da conviv�ncia
O paulistano que caminha por bairros com muitos condom�nios sabe que o trajeto poderia ser mais apraz�vel. Al�m de cal�adas malcuidadas, muros altos e excesso de cercas criam um ambiente um tanto opressor para quem circula a p� pelas ruas.
Na contram�o da "cultura do bunker", que costuma predominar nos grandes condom�nios, a experi�ncia de propor mais integra��o entre os empreendimentos e o entorno come�a a ganhar for�a no segmento exclusivamente residencial.
Cada projeto tem um tipo de proposta, que pode prever pra�as ou parques abertos ao p�blico, integra��o de com�rcio ao empreendimento ou a aus�ncia de muros ao redor do edif�cio, algo mais comum em lan�amentos que mesclam torres corporativas, comerciais e residenciais.
No Huma Klabin, na regi�o da Vila Mariana (zona sul), a ser lan�ado em maio, n�o haver� muros. A pr�pria estrutura do edif�cio servir� de barreira, o que vai permitir a cria��o de uma pequena pra�a.
Ao entrar no edif�cio, o morador passar� por dois port�es, dentro do pr�dio, por medida de seguran�a. A construtora pretende lan�ar outro projeto no Itaim Bibi (zona oeste), tamb�m sem muros.
Um exemplo de empreendimento pronto � o Paulist�nia Bosque Residencial, que fica no Brooklin (zona sul).
Como contrapartida exigida pela prefeitura, uma �rea verde perto do condom�nio foi reformada. Aberta � comunidade, ela � utilizada por moradores e vizinhos.
Segundo Benedito Abbud, respons�vel pelo paisagismo do Paulist�nia, houve conversas com os moradores para decidir que tipo de uso seria dado ao local. Ele afirma que muitas pessoas queriam um lugar para passear com os cachorros. "Levamos isso em conta na hora de elaborar o projeto", diz.
A passeadora de c�es Andreza Paes, 33, aprovou o espa�o: "De manh�, h� uma grande fam�lia de cachorros brincando ali, todos os dias."
