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O texto abaixo cont�m um Erramos, clique aqui para conferir a corre��o na vers�o eletr�nica da Folha de S.Paulo.

Agora � que s�o elas

Nova temporada de "Mad Men" estreia hoje com foco na ascens�o das mulheres

FERNANDA EZABELLA DE LOS ANGELES

O publicit�rio Don Draper (Jon Hamm) nunca foi de falar muito. Nos dez primeiros minutos da nova temporada de "Mad Men", que estreia amanh� na HBO, ele deixa as palavras a cargo de sua mulher, Megan (Jessica Par�).

N�o deixa de ser sintom�tico. Ao passo que Draper continua com suas crises existenciais, agora as mulheres ganham mais espa�o e embarcam nas jornadas mais interessantes do enredo, que surge colado a fatos hist�ricos como a Guerra do Vietn� e o pren�ncio de movimentos de contracultura.

S�o elas que agora protagonizam v�rias trajet�rias de ascens�o profissional repletas de dilemas --carreira versus vida dom�stica-- e desafios --chefiar equipes repletas de homens.

A sexta e pen�ltima temporada de "Mad Men", que mostra os bastidores de uma ag�ncia de publicidade em Nova York e � considerada uma das melhores s�ries da hist�ria, come�a na virada de 1967 para 1968.

Para acalmar os nervos, Draper bebe e fuma sem parar, como sempre, enquanto sua mulher persegue a carreira de atriz, tentando equacion�-la com a vida de dona de casa perfeita.

"Megan � uma das primeiras daquela gera��o de mulheres que pensou que poderia ter tudo: profiss�o e vida dom�stica", explica Par�.

J� Peggy Olsen (Elisabeth Moss), que foi de secret�ria a chefe de equipe numa ag�ncia de publicidade rival, tem de aprender a lidar com os seus subordinados --tipos que, poucas temporadas atr�s, lhe davam ordens.

E h� tamb�m Joan Harris (Christina Hendricks), m�e divorciada que vira s�cia da firma de Draper como pr�mio por ter dormido com um cliente, num dos epis�dios mais pol�micos da s�rie. Agora ela � um dos "mad men", e s� Matthew Weiner, criador do seriado, sabe o seu futuro.

"Estou cercado de mulheres poderosas, o caso da Joan causou um terremoto de emo��es, raiva e sorrisos nervosos", conta Weiner, que completa, rindo: "Como eu sempre disse, faria sexo para subir na vida. � uma pena que ningu�m nunca tenha me proposto isso."


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