São Paulo, sexta-feira, 10 de setembro de 2004 |
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Liberdade vigiada
Trinta anos depois de "Tubarão", Steven Spielberg, diretor de "O Terminal, que estréia hoje, fala do trabalho, de sua trajetória e dos conflitos políticos contemporâneos ANDRÉS FERNÁNDEZ RUBIO DO "PAÍS" Na Amblin, seu quartel-general em Los Angeles -um edifício inspirado nas construções californianas de adobe e situado dentro do complexo dos estúdios Universal-, Steven Spielberg aparece usando jeans e elegante camisa listrada, aparentando menos do que os 57 anos que tem. Nenhum dos membros de sua geração se manteve no ponto mais alto de Hollywood com a persistência obstinada e o talento desmesurado de Spielberg. Em 2005, completam-se 30 anos da estréia de "Tubarão". E o sucesso de Spielberg não tem sido apenas como diretor: como empresário, em 1994 ele fundou a produtora DreamWorks, ao lado de David Geffen e Jeffrey Katzenberg. Agora, Spielberg está lançando "O Terminal", com Tom Hanks e Catherine Zeta-Jones. O filme, que estréia hoje no Brasil, narra as peripécias de um turista vindo de uma república balcânica imaginária. Forçado a permanecer por semanas no aeroporto JFK, em Nova York, ele aguarda que se resolva um conflito civil em seu país. A história é baseada, grosso modo, na do refugiado iraniano Merhan Karimi Nasseri, que desde 1988 vive no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Pergunta - O que você sabe sobre
a história de Merhan Karimi Nasseri? Até que ponto seu filme é baseado na aventura desse homem? Pergunta - O que chamou sua
atenção no roteiro? Pergunta - Você não acha que o
governo Bush abusa do medo suscitado pelo terrorismo islâmico e
menospreza a cultura islâmica? Pergunta - Como você vê a situação entre Israel e Palestina, sob o
governo de Ariel Sharon? |
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