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Brasileiro não é o primeiro nem será o último
DA REPORTAGEM LOCAL
Dom Galhardo não foi o primeiro a adaptar para os quadrinhos a mais conhecida obra de
Miguel de Cervantes. Antes dele,
outros fidalgos da HQ já haviam
se lançado em feito semelhante.
O "pai" da "graphic novel" Will
Eisner, provavelmente o mais notório deles, deu a sua versão quixotiana em "O Último Cavaleiro
Andante", lançado no Brasil em
1999 pela Companhia das Letras,
que continua em catálogo.
Bem antes disso, as crianças
brasileiras da década de 1950
eram apresentadas ao autor espanhol por meio de duas coleções da
extinta editora Ebal. Quadrinizações não-assinadas de "Dom Quixote" surgiram em 1954, na coleção Epopéia, e, em 1958, na coleção Edição Maravilhosa.
Igualmente voltada ao público
infantil, a editora Ática lançou, no
ano passado, uma adaptação da
obra feita por Marcia Williams,
como parte de sua coleção Clássicos em Quadrinhos.
Num futuro não muito distante,
dois outros títulos de quadrinhos
trarão o nome do cavaleiro andante em suas capas.
Autor da HQ "Ken Parker", o
italiano Ivo Milazzo vem realizando há quase cinco anos uma detalhada transposição da obra, em
parceria com o escritor argentino
Jorge Zentner. Com publicação
seriada, deve sair ainda neste ano.
Já o mercado americano promete colocar nas livrarias, em dezembro deste ano, "Quixote",
uma versão contemporânea para
o personagem de Cervantes. Ambientada na Nova York de hoje, a
HQ da Image Comics será assinada pelo roteirista Bryan J. L. Glass
e pelo desenhista Michael Avon
Oeming, da série "Powers".
Por fim, a editora brasileira
Opera Graphica também deve
lançar, em breve, um álbum reunindo as ilustrações de Gustave
Dore, talvez o mais ilustre de todos os fidalgos que um dia se propuseram a traçar os contornos do
engenhoso dom Quixote e seu fiel
escudeiro, Sancho Pança. (DA)
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