São Paulo, domingo, 10 de abril de 2005

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CRÍTICA

Se você tiver de assistir a só uma série neste ano...

DA CALIFÓRNIA

Se o jornalista norte-americano H.L. Mencken (1880-1956) fosse médico, seria o dr. Gregory House, tal qual interpretado pelo ator britânico Hugh Laurie e mostrado no drama de hospital "House", que estréia nesta quinta no Brasil, no Universal Channel. As tiradas, a ironia, o pensamento rápido e inclemente e os aforismos do personagem já criaram um culto aos "housisms", os housismos.
Exemplos: "Ele é importante para você. Entendi. Sem placebos, então. Vamos usar remédio de verdade" (para o irmão de um moribundo). "Ah, um clube secreto. Qual o segredo? Todos os membros são idiotas?" (sobre um menino que se envenenou com os amiguinhos). "Eu sou o médico que está tentando salvar seu filho. Você é a mãe que está tentando matá-lo. Esclarecimento. Eis algo maravilhoso" (para a mãe que pergunta quem é ele).
House, o médico, é o chefe de uma equipe de jovens gênios pinçados a dedo das melhores universidades e reunidos num complexo que é vagamente baseado no hospital universitário de Princeton, em Nova Jersey.
Quando ninguém mais sabe o que fazer com um paciente, o caso é levado a esta espécie de "S.W.A.T." da saúde. Poderia ser mais uma das dezenas de séries passadas num hospital, de "Hospitalouco" a "E.R.". Não é, por conta de seu produtor, Bryan Singer. É o diretor dos espertos "Os Suspeitos" e o "Aprendiz" (e também de "X-Men", mas esta é uma outra história). (SD)

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