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CRÍTICA
Se você tiver de assistir a só uma série neste ano...
DA CALIFÓRNIA
Se o jornalista norte-americano H.L. Mencken
(1880-1956) fosse médico,
seria o dr. Gregory House,
tal qual interpretado pelo
ator britânico Hugh Laurie e
mostrado no drama de hospital "House", que estréia
nesta quinta no Brasil, no
Universal Channel. As tiradas, a ironia, o pensamento
rápido e inclemente e os aforismos do personagem já
criaram um culto aos "housisms", os housismos.
Exemplos: "Ele é importante para você. Entendi.
Sem placebos, então. Vamos
usar remédio de verdade"
(para o irmão de um moribundo). "Ah, um clube secreto. Qual o segredo? Todos
os membros são idiotas?"
(sobre um menino que se
envenenou com os amiguinhos). "Eu sou o médico que
está tentando salvar seu filho. Você é a mãe que está
tentando matá-lo. Esclarecimento. Eis algo maravilhoso" (para a mãe que pergunta quem é ele).
House, o médico, é o chefe
de uma equipe de jovens gênios pinçados a dedo das
melhores universidades e
reunidos num complexo
que é vagamente baseado no
hospital universitário de
Princeton, em Nova Jersey.
Quando ninguém mais sabe o que fazer com um paciente, o caso é levado a esta
espécie de "S.W.A.T." da
saúde. Poderia ser mais uma
das dezenas de séries passadas num hospital, de "Hospitalouco" a "E.R.". Não é,
por conta de seu produtor,
Bryan Singer. É o diretor dos
espertos "Os Suspeitos" e o
"Aprendiz" (e também de
"X-Men", mas esta é uma
outra história). (SD)
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