DA REPORTAGEM LOCAL

Chamado por Leão de "jogador do presidente", a verdade é que Falcão se tornou um xodó da torcida. Nos jogos do São Paulo, o coro pelo ex-craque do futsal, eleito pela Fifa melhor do mundo na categoria em 2004, é sempre ouvido e parece não perturbar os jogadores.
"Se eu fizer minha parte e der meu lugar ao Falcão, não tem problema. Ele sempre dá mais um gás à equipe", afirmou o atacante Diego Tardelli.
Contra a Inter, Leão pôs Falcão no ataque, no lugar de Grafite, e no seu primeiro lance -um chapéu sobre o marcador-, o ex-ala do Jaraguá arrancou incentivos da torcida aos dez minutos finais de um jogo com placar já em 2 a 0.
Os ecos de uma carreira construída em cima de dribles e gols de rara beleza encontram espaço até entre os jogadores são-paulinos. No elenco, há até quem torça para vê-lo jogar.
"Todo mundo quer ver espetáculo", afirma Rodrigo, que vê nele uma forma de o time prender a bola na frente. O zagueiro, no entanto, completa: "Mas a gente fala para ele fazer as gracinhas dele para lá, no ataque".
Essa seriedade, segundo o zagueiro, começa nos treinos, em que o malabarista não acha espaço para carretilhas e outros dribles derivados. "Ele nem tenta", diz Rodrigo, entre a ameaça e a brincadeira. (MDA)

Texto Anterior: Futebol: De volta para o futuro, Leão busca 1� meta
Próximo Texto: A rodada: Cidimar salva o Guarani 2x2
Índice