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Comitê quer
combater a
obscuridade
do enviado ao México
Para o presidente do CPB
(Comitê Paraolímpico Brasileiro), João Batista Carvalho e Silva, 46, a falta de conhecimento do desporto paraolímpico pelos brasileiros
é o motivo pelo qual este se
manteve até hoje na obscuridade no país.
Essa falta de conhecimento, segundo ele, decorre da
ausência de grandes eventos.
Desse modo, a mídia acaba
não se interessando, e não
há o surgimento de ídolos.
Em 1996, ano da Paraolimpíada de Atlanta, Carvalho e
Silva disse que o apoio do
então ministro dos Esportes,
Pelé, "deu ao desporto paraolímpico uma nova dimensão". E também credibilidade. "O Pelé não emprestaria sua imagem para uma
irresponsabilidade."
Mas faltou uma "solução
de continuidade", acrescentou ele, que deve acontecer
agora com o patrocínio do
Banco do Brasil. "Eles me
apresentaram um plano, e
me senti perplexo. Realizá-lo seria a chegada ao paraíso", disse Silva, cuja mulher
é paraplégica. "A expectativa
é que o desporto paraolímpico, em cinco anos, seja tão
difundido quanto o vôlei."
No Pan-Americano, neste
mês, o BB participou com
R$ 200 mil nos gastos da delegação brasileira, que teve
162 atletas. Outros R$ 449
mil vieram do Indesp (Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto).
Na Paraolimpíada de
Atlanta, com 58 atletas, o
Brasil competiu em dez modalidades e obteve 21 medalhas (duas de ouro, seis de
prata e 13 de bronze), divididas entre judô (uma), natação (nove) e atletismo (11).
Na de Sydney, Carvalho e
Silva disse que o país estará
presente em 12 modalidades
(são 19 no total), com cerca
de 70 atletas.
(LC)
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