do enviado a Viena

Um dos eleitos pela Folha em seu especial "Atletas dos Século", publicado em maio, Ayrton Senna não teve seu nome incluído no "World Sports Awards", que só contemplou esportistas vivos.
Durante a premiação em Viena, porém, foi lembrado duas vezes.
Primeiro por seu arquiinimigo: o francês Alain Prost, vencedor nos esportes a motor. "Foi uma maneira de lembrar o Ayrton, de pensar nele. Quando você recebe esse tipo de prêmio, significa que você é bom e que você competiu contra gente boa", afirmou o tetracampeão da F-1 à Folha.
"Corri contra pilotos muito bons. Alguns estão vivos, outros morreram. Um deles, o Ayrton, com quem briguei tanto, poderia estar aqui recebendo esse prêmio."
Questionado se hoje continuaria disputando com Senna, caso ele estivesse vivo, Prost disse que não. "Eu já estaria aposentado. E, provavelmente, ele seria um dos pilotos de minha equipe."
O brasileiro ainda foi lembrado em uma projeção, com o título "Inesquecíveis", que mostrou cenas de atletas célebres do século já mortos. Além dele, a norte-americana Florence Griffith Joyner, o finlandês Paavo Nurmi e mais seis nomes.
Em maio, a Folha publicou em caderno especial sua lista dos atletas do século, antecipando o voto que daria no "World Sports Awards"-o jornal foi o único veículo da América Latina a participar do evento.
Dos nove atletas indicados pela Folha, excetuando-se Senna e o corredor Jesse Owens, o único nome que não coincidiu com o de vencedores foi o de Martina Navratilova, superada por Steffi Graf. (FSx)

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