da Reportagem Local

As condições do gramado e a pressão da torcida são, segundo os jogadores do São Paulo, os dois principais obstáculos para a equipe sair hoje de Campinas já classificada para as semifinais do Campeonato Brasileiro.
Como venceu a primeira partida da série quartas-de-final, por 3 a 2, no último final de semana, uma vitória simples dá a classificação para o São Paulo. O empate ou a vitória da Ponte Preta obriga a realização de um terceiro confronto, na próxima quarta-feira.
""Essa partida (de hoje) não é decisiva. Por isso, precisamos manter a calma e tentar impor o nosso estilo. O jogo de quarta-feira, se houver, é que será realmente dramático", afirmou Carpegiani.
Preocupado com o péssimo estado do gramado do estádio Moisés Lucarelli, Carpegiani fez os atletas são-paulinos treinarem nesta semana no pior dos três campos do centro de treinamento do clube, na Barra Funda. O gramado foi definido pelo treinador como ""desnivelado e fofo".
Temendo a impossibilidade de criar oportunidades de gol com a ""bola rolando", Carpegiani decidiu escalar uma zaga com jogadores altos -Márcio Santos e Wilson- para aproveitar as jogadas de bola parada: escanteios e faltas cruzadas na área do adversário.

Liminar
A 9� Vara da Justiça Federal de São Paulo concedeu na sexta-feira à noite uma liminar que devolve ao São Paulo os pontos perdidos para o Botafogo-RJ, por decisão do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva), que considerou irregular a escalação do jogador Sandro Hiroshi.
A decisão, porém, não altera as partidas das quartas-de-final do Campeonato Brasileiro.
"Essa ação tem um efeito de moralização, já que não é a intenção do São Paulo parar o Brasileiro. Estávamos devendo isso para os torcedores", disse José Augusto Bastos Neto, presidente do São Paulo, em entrevista coletiva concedida ontem no centro de treinamento do clube.
Ontem, o diretor de futebol José Dias acertou a premiação atrasada da fase anterior do Brasileiro. Além disso, fechou acordo sobre a premiação do time até a final do campeonato. (AGz)


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