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Substância
é suspeita
de doping
da Reportagem Local
Mesmo melhorando a performance esportiva -sem
nenhuma contra-indicação
médica, aparentemente- a
creatina está longe de ser
uma unanimidade entre os
organismos responsáveis
pelo controle do doping.
Uma corrente médica defende que, em alta dosagem,
a creatina aumenta a massa
muscular, portanto teria o
efeito de doping.
Em 98, jogadores do Campeonato Italiano de futebol
foram acusados de doping
-incluindo o brasileiro Ronaldo, da Inter de Milão-
por uso de creatina.
Em dezembro do ano passado, o COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou que manteria a substância fora de sua lista de elementos considerados dopantes, relacionando-a com
os suplementos alimentares.
Ulrich Haas, diretor da comissão alemã de combate ao
doping, no entanto, luta pela
proibição do uso da substância. Segundo Haas, os esportistas que consomem a
creatina contam com vantagem sobre quem não o faz.
""Se proibissem a creatina,
teriam que vetar o uso de
qualquer vitamina pelos
atletas. É um absurdo falar
em doping nesse caso", afirmou o volante Jorginho, do
São Paulo.
Segundo o médico fisiologista Turíbio Leite, do São
Paulo e do Cemaf (Centro de
Medicina Esportiva da Universidade Federal de São
Paulo), não é correto pensar
que a creatina seja doping.
"Usam a creatina como
desculpa para o aumento
muscular causado pelos
anabolizantes", disse.
"O COI nunca questionou
a validade da creatina. Toda
a polêmica que existiu sobre
o assunto foi criada fora do
comitê médico da entidade", completou Leite.
(AGz)
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