DA REPORTAGEM LOCAL

Recebido com festa em sua chegada a Paris, anteontem, convidado de honra da federação francesa de tênis para participar do sorteio da chave principal de Roland Garros, que começa nesta segunda-feira, Gustavo Kuerten ganhou mais um "presente" ontem.
Além de fugir de Roger Federer, cabeça-de-chave número um, Rafael Nadal, quinto do mundo, e Gastón Gaudio, atual campeão -só pode enfrentá-los se chegar à final-, Guga festejou seu rival na primeira rodada, o espanhol David Sanchez, 129� do mundo.
"O sorteio poderia ter sido bem pior para mim. Num Grand Slam, você praticamente tem 50% de chance de cair contra um cabeça-de-chave na primeira rodada e pelo menos não vou ter que encarar esses jogadores de cara", disse Guga, tricampeão na França.
O brasileiro já enfrentou Sanchez apenas uma vez, no ano passado -venceu por 2 sets a 0.
Ainda longe de seu preparo físico ideal por conta da segunda cirurgia no quadril, Guga terá um desafio a mais em Roland Garros. Desde que voltou a jogar, no começo de abril, disputou apenas torneios de três sets. Em Paris, porém, os jogos serão mais longos.
"Vamos ver como vou me sair num jogo de cinco sets. Estou me sentindo bem, mas diria que ainda com uns 60% do meu potencial", afirmou o tenista, que não participou do único Grand Slam deste ano, na Austrália. "Aqui [França] é o lugar da superação e de dar 130% em quadra", completou Guga, que ainda não sabe se joga na segunda ou na terça.
Hoje, o Brasil pode ganhar mais um representante no torneio. Na última rodada do qualifying, Flávio Saretta enfrenta Antony Dupuis por uma vaga. Ricardo Mello, número um do país, pega o holandês Peter Wessels em sua estréia, e Marcos Daniel e Tomas Behrend, que também tem nacionalidade alemã, ainda não tiveram seus adversários definidos.


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