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Dirigente risca
Maracanã de
Copa do Mundo
DO ENVIADO AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO
Antes mesmo de assegurar a
Copa de 2014 no Brasil, a CBF
riscou do projeto o Maracanã.
Segundo Ricardo Teixeira,
que já falou em implodir o
principal palco do futebol brasileiro, nem uma reforma pode
fazer o estádio se adaptar às
exigências da Fifa.
Para justificar sua opinião,
usa um manual da entidade internacional, com instruções
para a modernização dos estádios. O livro, que fica em cima
de sua mesa, recomenda, por
exemplo, estacionamento para
5.000 carros e áreas de acesso
para atletas e dirigentes sem
contato com o público.
"Não há espaço ao lado do
Maracanã para as obras. Está
fora, vira museu", diz o cartola.
Ele fala que as opções do Rio
são construir um estádio para
80 mil pessoas ou receber jogos
que não sejam a abertura nem a
decisão, com estádios menores. Inicialmente, São Paulo ficaria com a partida de abertura, e o Rio com a final.
Teixeira vê como solução a
construção do Estádio João
Havelange, para o Pan-2007,
em módulos. A capacidade seria ampliada para a Copa.
O anúncio da sede será em
2008. O Brasil espera ser o único a se candidatar até dezembro de 2006.
(RP E SR)
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