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Ramos defende escalação
da Reportagem Local
"Em time que está ganhando
não se mexe." O técnico Humberto Ramos, do Atlético-MG, valeu-se desta máxima, uma das mais
antigas do futebol, para escalar a
sua equipe na partida de ontem,
contra o Corinthians. Mas não em
nomes, e sim em filosofia.
"Sabemos jogar com velocidade, não tinha razão para mudar a
característica da equipe justamente agora, na final do campeonato", disse o treinador, justificando a escalação do atacante Curê no lugar de Marques, lesionado. Ramos tinha a opção de escalar o meia Adriano -atleta lento,
cuja maior habilidade é executar
lançamentos- na posição.
Durante o Brasileiro-99, Curê
não passou de uma opção de segundo tempo para o Atlético-MG.
Segundo o levantamento do Datafolha, o atacante de 30 anos teve
uma média de apenas 17 minutos
jogados por partida até o confronto de ontem. Com o pouco
tempo para "mostrar serviço",
Curê apresentou até ontem uma
média de 0,3 finalização por jogo.
Diferentemente de Marques,
que nas partidas do time mineiro
teve como maior mérito a mobilidade, Curê permaneceu durante a
maior parte do tempo fixo na ala
direita. Para o segundo tempo,
Ramos promoveu a entrada de
Lincoln, sua terceira opção.
Além da mudança no atacante,
o Atlético-MG teve ontem outra
novidade: o goleiro Velloso, que
não jogou na semana passada, em
Belo Horizonte, por estar suspenso com cinco amarelos.
(AGz)
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