São Paulo, Segunda-feira, 20 de Dezembro de 1999


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Ramos defende escalação

da Reportagem Local

"Em time que está ganhando não se mexe." O técnico Humberto Ramos, do Atlético-MG, valeu-se desta máxima, uma das mais antigas do futebol, para escalar a sua equipe na partida de ontem, contra o Corinthians. Mas não em nomes, e sim em filosofia.
"Sabemos jogar com velocidade, não tinha razão para mudar a característica da equipe justamente agora, na final do campeonato", disse o treinador, justificando a escalação do atacante Curê no lugar de Marques, lesionado. Ramos tinha a opção de escalar o meia Adriano -atleta lento, cuja maior habilidade é executar lançamentos- na posição.
Durante o Brasileiro-99, Curê não passou de uma opção de segundo tempo para o Atlético-MG. Segundo o levantamento do Datafolha, o atacante de 30 anos teve uma média de apenas 17 minutos jogados por partida até o confronto de ontem. Com o pouco tempo para "mostrar serviço", Curê apresentou até ontem uma média de 0,3 finalização por jogo.
Diferentemente de Marques, que nas partidas do time mineiro teve como maior mérito a mobilidade, Curê permaneceu durante a maior parte do tempo fixo na ala direita. Para o segundo tempo, Ramos promoveu a entrada de Lincoln, sua terceira opção.
Além da mudança no atacante, o Atlético-MG teve ontem outra novidade: o goleiro Velloso, que não jogou na semana passada, em Belo Horizonte, por estar suspenso com cinco amarelos. (AGz)


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