DOS ENVIADOS A RIBEIRÃO PRETO

Depois de passar a maior parte do Paulista na reserva, o goleiro Doni, 21, é o principal trunfo do Botafogo para neutralizar o ataque do Corinthians. Ele só ganhou a vaga de titular no último jogo da fase classificatória, contra a Lusa, em que o time obteve a vaga na semifinal.
Doni ficou com a posição porque o contrato de Maurício não foi renovado. Ao substituir o titular, já tinha defendido pênaltis, além de ter atuado na vitória por 2 a 1 sobre o São José, no ano passado, quando o time assegurou a volta à elite. (JAB e RP)

Folha - Como foi continuar reserva, apesar das atuações?
Doni - Procurei ficar calmo e esperar minha chance. Sabia que uma hora eu teria a oportunidade para seguir como titular da equipe.

Folha - A falta de experiência é desvantagem na final?
Doni - Não. Não sei o que é jogar sem ser numa decisão. Todas as partidas em que entrei foram decisivas, mas fui bem. Não será diferente.

Folha - Enfrentar um adversário com jogadores famosos e com mais estrutura assusta?
Doni - Acho que isso pode ser uma vantagem. A diferença é enorme entre os times. Nós somos humildes, e eles, consagrados e favoritos. A pressão neles é maior.



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