São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 2008

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Kaká diz que, se não fosse cortado, seria uma "aposta" contra Argentina

DA REPORTAGEM LOCAL

Cortado pela comissão técnica, o meia Kaká afirmou que haveria a possibilidade de atuar no clássico contra a Argentina, em entrevista ao programa "Bem Amigos", do Sportv.
Disse se dar bem com o técnico Dunga, mas divergiu de declarações dele. E acha que outros atrapalham a relação deles.
"Não sei [se jogaria contra Argentina]. Mudei meu ritmo da fisioterapia [após o corte], diminuindo. O combinado era me apresentar no dia 10. O acordo até aquele momento era esse. Se eu iria cumprir [poder jogar], era uma aposta", contou.
Kaká disse ter ficado surpreso com a desconvocação. Recebeu ligação do José Luis Runco, médico da seleção, que lhe explicou ter dito a Dunga que o meia estaria bem clinicamente para o jogo contra a Argentina. Neste caso, "dependeria do jogador" se recuperar ou não. Só que o treinador não quis um atleta que não era certo.
"Agora, não tem sentido botar culpa no clube [Milan]", defendeu. Antes, afagara Dunga. "Por incrível que pareça, o ambiente é muito bom [na seleção]. Mas parece que tem sempre alguém jogando contra. Às vezes, solta coisas lá de dentro."
Depois, porém, rebateu as declarações do técnico que pediu mais sacrifício. "Sou a favor do sacrifício quando o atleta tem condições", afirmou, lembrando que o Milan não o liberou para a Olimpíada.


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