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Kaká diz que, se não fosse cortado, seria uma "aposta" contra Argentina
DA REPORTAGEM LOCAL
Cortado pela comissão técnica, o meia Kaká afirmou que
haveria a possibilidade de atuar
no clássico contra a Argentina,
em entrevista ao programa
"Bem Amigos", do Sportv.
Disse se dar bem com o técnico Dunga, mas divergiu de declarações dele. E acha que outros atrapalham a relação deles.
"Não sei [se jogaria contra
Argentina]. Mudei meu ritmo
da fisioterapia [após o corte],
diminuindo. O combinado era
me apresentar no dia 10. O
acordo até aquele momento era
esse. Se eu iria cumprir [poder
jogar], era uma aposta", contou.
Kaká disse ter ficado surpreso com a desconvocação. Recebeu ligação do José Luis Runco,
médico da seleção, que lhe explicou ter dito a Dunga que o
meia estaria bem clinicamente
para o jogo contra a Argentina.
Neste caso, "dependeria do jogador" se recuperar ou não. Só
que o treinador não quis um
atleta que não era certo.
"Agora, não tem sentido botar culpa no clube [Milan]", defendeu. Antes, afagara Dunga.
"Por incrível que pareça, o ambiente é muito bom [na seleção]. Mas parece que tem sempre alguém jogando contra. Às
vezes, solta coisas lá de dentro."
Depois, porém, rebateu as
declarações do técnico que pediu mais sacrifício. "Sou a favor
do sacrifício quando o atleta
tem condições", afirmou, lembrando que o Milan não o liberou para a Olimpíada.
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