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Festa deixa time acuado no gramado
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO PAULO
Nos primeiros momentos, a festa santista no Morumbi foi mais
da torcida do que dos jogadores.
Assim que Léo fez o terceiro gol,
torcedores passaram a invadir o
campo. Com o tempo esgotado,
Carlos Eugenio Simon não teve
outra opção se não acabar o jogo.
A partir daí, o que se viu foi o fanatismo de uma torcida que não
festejava nada significativo havia
18 anos. Alguns atravessavam o
gramado de joelhos. Outros optaram por provocar os rivais.
Respondendo às provocações,
corintianos quebraram cadeiras
nas numeradas e arremessaram
pedaços de pau no gramado. A
PM interveio. Nessa ação, um soldado foi ferido no supercílio.
Palco de uma polêmica comemoração de Diego diante do São
Paulo, o distintivo do clube foi coberto por bandeiras do Santos.
Com o tumulto, o elenco do
Santos ficou acuado, nos primeiros minutos da festa, próximo ao
pódio. Só pôde se movimentar
depois que a PM mandou os torcedores para as arquibancadas.
Mesmo assim, alguns sobraram. E os seguranças do Santos tiveram trabalho na volta olímpica.
"A confusão foi tanta que até perdi a medalha. Vou ter que pedir
outra para a CBF", disse Robert,
que, enfim, venceu um Brasileiro.
Pelo Santos, havia perdido em 95,
para o Botafogo. Defendendo o
Atlético-MG, contra o Corinthians, perdeu a final de 99.
Esquecido pela segurança, André Luís foi o mais "atacado" pelos torcedores: só sobrou a sunga.
(RP, FSX, JCA, RBU E FS)
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