São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 2002

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Festa deixa time acuado no gramado

DA REPORTAGEM LOCAL

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO PAULO

Nos primeiros momentos, a festa santista no Morumbi foi mais da torcida do que dos jogadores. Assim que Léo fez o terceiro gol, torcedores passaram a invadir o campo. Com o tempo esgotado, Carlos Eugenio Simon não teve outra opção se não acabar o jogo.
A partir daí, o que se viu foi o fanatismo de uma torcida que não festejava nada significativo havia 18 anos. Alguns atravessavam o gramado de joelhos. Outros optaram por provocar os rivais.
Respondendo às provocações, corintianos quebraram cadeiras nas numeradas e arremessaram pedaços de pau no gramado. A PM interveio. Nessa ação, um soldado foi ferido no supercílio.
Palco de uma polêmica comemoração de Diego diante do São Paulo, o distintivo do clube foi coberto por bandeiras do Santos.
Com o tumulto, o elenco do Santos ficou acuado, nos primeiros minutos da festa, próximo ao pódio. Só pôde se movimentar depois que a PM mandou os torcedores para as arquibancadas.
Mesmo assim, alguns sobraram. E os seguranças do Santos tiveram trabalho na volta olímpica. "A confusão foi tanta que até perdi a medalha. Vou ter que pedir outra para a CBF", disse Robert, que, enfim, venceu um Brasileiro. Pelo Santos, havia perdido em 95, para o Botafogo. Defendendo o Atlético-MG, contra o Corinthians, perdeu a final de 99.
Esquecido pela segurança, André Luís foi o mais "atacado" pelos torcedores: só sobrou a sunga. (RP, FSX, JCA, RBU E FS)

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