São Paulo, segunda-feira, 08 de janeiro de 2001

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Entidade tem histórico de viradas de mesa

DA REPORTAGEM LOCAL

O Clube dos 13 foi criado em 1987 para aumentar o poder dos clubes e modernizar o futebol, mas já no primeiro ano de existência o que se viu foram os velhos métodos aplicados, ao invés das ditas novas idéias.
No seu histórico de 13 anos, sucederam-se viradas de mesa e trapalhadas que prejudicaram a imagem da modalidade.
Em 1987, a entidade organizou o Módulo Verde da Copa União, disputado por seus membros, enquanto a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) cuidava dos outros módulos.
Ao final, o Flamengo, campeão do Módulo Verde, se recusou a enfrentar o Sport, vencedor do Módulo Amarelo, na decisão do Brasileiro. Por essa atitude, a CBF ratificou o time recifense como campeão nacional.
Após um período de relativa estabilidade, o Brasileiro sofreu seu primeiro grande golpe nos anos 90 para ajudar o Grêmio, equipe que já foi presidida por Fábio Koff, atual presidente do Clube dos 13.
Em 1993, o clube gaúcho, que caíra para a segunda divisão, foi levado de volta à elite, em uma virada de mesa que aumentou o número de equipes no Campeonato Brasileiro de 20 para 32.
Passados quatro anos, foi a vez de o Fluminense receber uma ajuda entidade para não ficar na segunda divisão.
Junto com o Bragantino, o time carioca disputou a principal divisão do Brasileiro-97 mesmo depois de rebaixado em campo no ano anterior. Como justificativa, a CBF alegou que a edição de 1996 do Nacional não teve credibilidade.
Na ocasião, o torneio teve um escândalo envolvendo o ex-presidente da comissão de arbitragem da entidade, Ivens Mendes, que teria beneficiado alguns clubes.
Apesar de tudo isso, o Fluminense foi novamente rebaixado.
Para a edição 2000 do Nacional, novamente o time das Laranjeiras foi beneficiado com uma virada de mesa, junto com Bahia, Juventude e América-MG.


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