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Entidade tem
histórico de
viradas de mesa
DA REPORTAGEM LOCAL
O Clube dos 13 foi criado
em 1987 para aumentar o
poder dos clubes e modernizar o futebol, mas já no primeiro ano de existência o
que se viu foram os velhos
métodos aplicados, ao invés
das ditas novas idéias.
No seu histórico de 13
anos, sucederam-se viradas
de mesa e trapalhadas que
prejudicaram a imagem da
modalidade.
Em 1987, a entidade organizou o Módulo Verde da
Copa União, disputado por
seus membros, enquanto a
CBF (Confederação Brasileira de Futebol) cuidava dos
outros módulos.
Ao final, o Flamengo, campeão do Módulo Verde, se
recusou a enfrentar o Sport,
vencedor do Módulo Amarelo, na decisão do Brasileiro. Por essa atitude, a CBF
ratificou o time recifense como campeão nacional.
Após um período de relativa estabilidade, o Brasileiro
sofreu seu primeiro grande
golpe nos anos 90 para ajudar o Grêmio, equipe que já
foi presidida por Fábio Koff,
atual presidente do Clube
dos 13.
Em 1993, o clube gaúcho,
que caíra para a segunda divisão, foi levado de volta à
elite, em uma virada de mesa
que aumentou o número de
equipes no Campeonato
Brasileiro de 20 para 32.
Passados quatro anos, foi a
vez de o Fluminense receber
uma ajuda entidade para
não ficar na segunda divisão.
Junto com o Bragantino, o
time carioca disputou a
principal divisão do Brasileiro-97 mesmo depois de rebaixado em campo no ano
anterior. Como justificativa,
a CBF alegou que a edição de
1996 do Nacional não teve
credibilidade.
Na ocasião, o torneio teve
um escândalo envolvendo o
ex-presidente da comissão
de arbitragem da entidade,
Ivens Mendes, que teria beneficiado alguns clubes.
Apesar de tudo isso, o Fluminense foi novamente rebaixado.
Para a edição 2000 do Nacional, novamente o time
das Laranjeiras foi beneficiado com uma virada de mesa,
junto com Bahia, Juventude
e América-MG.
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