São Paulo, sábado, 05 de novembro de 2011 |
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Muricy quer atacar o Barcelona SANTOS Técnico diz que armar retranca no Mundial seria mais arriscado ADRIANO WILKSON COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SANTOS Sem aspirações no Brasileiro, o técnico Muricy Ramalho já começa a preparar o Santos para o Mundial. A cabeça do treinador já está voltada para o Barcelona, possível rival na final do torneio. Ontem, o treinador se disse convicto de que a única forma de vencer os catalães é dando liberdade para que os santistas também ataquem. Ele descartou montar um esquema de retranca para bloquear a equipe de Messi. "Todos os times que o Barcelona enfrentou tentaram esse tipo de fórmula. Todos, todos, não tiveram sucesso. Eu me pergunto: o que eu vou fazer, como vou marcar?" O treinador declarou que não pretende impor funções defensivas a seus jogadores de ataque. E quer contar com o talento individual de Neymar, Ganso e Borges para superar a aplicação espanhola. "Se a gente mudar as características dos nossos jogadores, não teremos a mínima chance", declarou o técnico. Se depender das orientações de Muricy, portanto, os principais talentos do Santos estarão desobrigados de marcar o meio-campo rival. "Os atletas vão ter liberdade, vão jogar. Se fizer o Ganso marcar, estamos mortos. Quem só marca o Barcelona não tem a mínima chance." Paulo Henrique Ganso voltará à equipe amanhã depois de dois meses se recuperando de lesão. Borges, artilheiro do Nacional, com 22 gols, também volta. E não só eles. Por causa de uma crise de hérnia de disco, Muricy ficou de fora dos três últimos jogos do Santos pelo Brasileiro. Retornará diante do vice-líder Vasco, na Vila Belmiro. O treinador de 55 anos disse que ainda não está totalmente recuperado e que precisa dar atenção maior à sua saúde, o que não faz há anos. "Eu preciso ficar mais quieto, senão não chego até o fim do ano," disse Muricy, abatido. "Estou fazendo o que os médicos mandaram, não abuso de andar, não estou dirigindo, subindo escadas." Segundo ele, o tratamento fará com que fique fora de outros jogos longe de Santos. "Na Vila dá para fazer. No Pacaembu não, porque tem muitas escadas", declarou. Texto Anterior: Inglês: United celebra 25 anos de treinador com festa Próximo Texto: Contra crise, ex-volante se torna cartola Índice | Comunicar Erros |
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