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Juca Kfouri
Da sena � quina
Pena, mas nas quartas de final da Libertadores ao menos um brasileiro ficar� de fora
O GALO de melhor campanha pegou o pior rival nas oitavas de final da Libertadores. Pior para ele, Galo, bem entendido.
Porque a derrota no Morumbi deixa marcas no traumatizado time mineiro em busca de um t�tulo importante desde 1971, o ano do primeiro Campeonato Brasileiro.
Voltar ao mesmo palco e para enfrentar um S�o Paulo moral e tecnicamente ainda mais forte ser� o teste definitivo para avaliar at� que ponto este � mesmo um Galo de briga --ou se � s� o Galo bom como mostrou contra o S�o Paulo malvado. Infelizmente, um brasileiro cair�. O tricampe�o continental, agora, tem cara de quem permanecer�.
Em tese, o Corinthians tamb�m se deu mal ao ter de repetir a decis�o da Libertadores passada. Mas este Boca Juniors de hoje � ainda inferior �quele e deve ser respeitado apenas pela camisa, que joga, e pela Bombonera, que pulsa.
O segundo jogo no Pacaembu d� ao alvinegro a condi��o de favorito, n�o s� pela fragilidade atual dos xeneizes como porque, at� prova em contr�rio, o Corinthians tem o melhor time do continente.
Mais complicada talvez seja a empreitada do Palmeiras, porque com uma viagem desgastante de 17 horas e para jogar em gramado artificial, embora tenha a vantagem de fazer em casa o jogo da volta, com sua torcida que tanta falta fez no Peru. Lembremos que foi o Tijuana quem quebrou a invencibilidade corintiana na Libertadores.
O Fluminense tem caminho mais tranquilo at� onde ainda h� caminhos tranquilos hoje, porque o Emelec, na equatoriana Guayaquil ao n�vel do mar, n�o assusta.
J� o Gr�mio ter� pela frente o Independiente de Santa F�, �nico invicto da fase de grupos e com o segundo jogo em Bogot�, numa altitude mais suport�vel, mas altitude de 2.640 metros, 200 metros a menos que Quito, onde o tricolor ga�cho perdeu para a LDU. Menos mal que s� n�o ter� seu melhor jogador, o assombroso Z� Roberto, na ida.
MALANDRO-AGULHA
Vanderlei Luxemburgo foi covardemente chutado no ch�o depois de, em fuga com um risinho maroto, escorregar espetacularmente no Chile. Nada justifica a viol�ncia e apenas atesta o n�vel desta Ta�a Selvagens da Am�rica. Mas o sorrisinho dissimulado d� mais credibilidade a quem se disse provocado do que a quem � contumaz provocador.
CAOS NO COL
O Comit� Organizador Local da Copa continua uma bagun�a. A tal ponto que a Fifa trocou seu chefe do escrit�rio no Brasil. Saiu F�lvio Danilas e entrou Ron Delmont. Danilas foi v�tima da desastrada opera��o de mudan�a da sede do COL da Barra da Tijuca para o Riocentro, feita por quem ele indicou para o organismo, o executivo Ricardo Trade, o Baka, ex-goleiro da sele��o brasileira de handebol.