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Esporte

Interior puxa renda e p�blico do Estadual

PAULISTA
Primeira fase termina hoje com desd�m dos grandes e crescimento da fatia 'caipira' nos n�meros

LUCAS REIS (RAFAEL VALENTE) DE S�O PAULO

A primeira fase do Paulista termina hoje com sabor de ressaca da Libertadores e poucas ambi��es dos clubes grandes. Mas o cen�rio pouco empolgante da �ltima rodada n�o reflete um movimento que se viu durante os primeiros meses do Estadual.

Essa fase que acaba hoje, com todos os jogos �s 16h, apresentou aumento de p�blico e renda em rela��o ao ano passado. Movimento motivado principalmente pelos times de fora da capital paulista, e pelo Corinthians.

Em uma temporada em que o Trio de Ferro paulistano (S�o Paulo, Palmeiras e Corinthians) se debru�a sobre a Libertadores, que est� nas oitavas de final, os clubes se atentam e lucram mais com o Campeonato Estadual.

Apesar do aumento do pre�o m�nimo do ingresso imposto pela federa��o paulista --de R$ 30 para R$ 40 (30% de acr�scimo)--, a m�dia de p�blico aumentou em 2013.

S�o, em m�dia, 5.700 pagantes por partida. Na primeira fase de 2012, foram 5.200 --quase 10% de aumento. Em 2011, n�o chegou a 5.000.

O n�mero � pouco expressivo, mas esse � o Estadual que mais atrai p�blico.

O aumento passa principalmente pela torcida de fora da capital. No ano passado, somados, os 15 times de fora de S�o Paulo (excluindo o Santos) mais a Portuguesa levaram, em m�dia, 26 mil pessoas aos seus est�dios por rodada. Em 2013, esse �ndice saltou para 30,5 mil --no total, s�o 55 mil pessoas a mais.

Ao mesmo tempo, os quatro grandes paulistas tiveram t�mido aumento de 25,9 mil para 26,5 mil por rodada.

E gra�as ao Corinthians, que aumentou sua m�dia de 16,4 mil para 22,4 mil, compensando as quedas que Palmeiras (de 11 mil para 7,9 mil) e S�o Paulo (de 12,4 para 11,2 mil). O Santos registrou acr�scimo de 9,2 mil para 10,9 mil.

O quarteto ainda t�m quase metade do p�blico do Estadual, mas esta fatia caiu de 50%, em 2012, para 46%.

Com o aumento dos pre�os dos ingressos, a arrecada��o l�quida m�dia tamb�m subiu. A cada jogo, os times lucram R$ 85 mil, cerca de R$ 10 mil a mais em rela��o a 2012. Pouco para os grandes, mas valioso para os times menores, que pagam sal�rios mais baixos a muitos de seus atletas.

Marco Polo Del Nero, presidente da federa��o, diz que em 2014 a f�rmula vai mudar, a princ�pio, para se adequar � Copa do Mundo.

Hoje, est�o em jogo a �ltima vaga �s quartas de final, o chaveamento dos mata-matas e o �ltimo rebaixado

Penapolense e Linense disputam a oitava coloca��o; Mirassol, Ituano, S�o Bernardo e Paulista tentam n�o cair.

O S�o Paulo � l�der e n�o pode ser ultrapassado, o Corinthians, sexto, n�o pode chegar ao G4. Santos e Palmeiras, quarto e quinto, respectivamente, tentam evitar um encontro no mata-mata.

Querem ainda ficar entre os quatro primeiros para decidirem em casa, �nica vantagem da fase seguinte. Ponte Preta e Mogi Mirim, vice e terceiro colocado, tentam levar ao menos dois jogos das quartas ao interior.

Entre os grandes, o Santos (quarto), na segunda fase da Copa do Brasil, � quem mais d� aten��o � rodada para jogar na Vila na fase seguinte. Os outros focam a Libertadores: a julgar pelo passado, sobrar�o cr�ticas ao Estadual e seus jogos intercalados com o mata-mata continental.


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