São Paulo, domingo, 23 de outubro de 2005

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Referendo vai custar R$ 270 milhões ao país

SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O referendo sobre a proibição de venda de armas e munições consumirá R$ 270 milhões do erário, praticamente a metade dos R$ 530 milhões investidos nas eleições municipais de 2004.
A maior despesa é com o suporte técnico para a instalação das urnas eletrônicas: a empresa Probank foi contratada pelo TSE por R$ 43 milhões para fornecer 10.500 profissionais de informática que irão assegurar o pleno funcionamento das máquinas de votação das 8h às 17h.
Outros gastos são R$ 30 milhões com o pagamento de horas extras a 8.600 servidores da Justiça Eleitoral, R$ 20 milhões com o fornecimento de refeições a 1,4 milhão de mesários convocados para trabalhar e R$ 15 milhões com o pagamento de despesas do Ministério da Defesa com transporte de urnas para locais de difícil acesso na Amazônia.
O custo global do referendo será menor que o das eleições de 2004 porque não foram compradas novas urnas eletrônicas, e o programa específico dessa votação foi desenvolvido pela própria equipe de informática do TSE.
Além dos R$ 270 milhões investidos pela Justiça Eleitoral nos preparativos e na realização do referendo, estima-se que outros R$ 5 milhões de verba privada serão gastos na consulta. Esse é o valor aproximado das despesas das duas frentes parlamentares com as suas campanhas.
O presidente do TSE, ministro Carlos Velloso, estima que no máximo 15% dos 122.042.825 eleitores do país não compareçam às urnas, índice pouco superior aos 12% registrados nas últimas eleições municipais.


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