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Referendo vai custar R$ 270 milhões ao país
SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O referendo sobre a proibição
de venda de armas e munições
consumirá R$ 270 milhões do erário, praticamente a metade dos
R$ 530 milhões investidos nas
eleições municipais de 2004.
A maior despesa é com o suporte técnico para a instalação das urnas eletrônicas: a empresa Probank foi contratada pelo TSE por
R$ 43 milhões para fornecer
10.500 profissionais de informática que irão assegurar o pleno funcionamento das máquinas de votação das 8h às 17h.
Outros gastos são R$ 30 milhões
com o pagamento de horas extras
a 8.600 servidores da Justiça Eleitoral, R$ 20 milhões com o fornecimento de refeições a 1,4 milhão
de mesários convocados para trabalhar e R$ 15 milhões com o pagamento de despesas do Ministério da Defesa com transporte de
urnas para locais de difícil acesso
na Amazônia.
O custo global do referendo será
menor que o das eleições de 2004
porque não foram compradas novas urnas eletrônicas, e o programa específico dessa votação foi
desenvolvido pela própria equipe
de informática do TSE.
Além dos R$ 270 milhões investidos pela Justiça Eleitoral nos
preparativos e na realização do referendo, estima-se que outros
R$ 5 milhões de verba privada serão gastos na consulta. Esse é o valor aproximado das despesas das
duas frentes parlamentares com
as suas campanhas.
O presidente do TSE, ministro
Carlos Velloso, estima que no máximo 15% dos 122.042.825 eleitores do país não compareçam às
urnas, índice pouco superior aos
12% registrados nas últimas eleições municipais.
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