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Especial

Elei��es 2014

PMDB n�o dar� apoio integral a Dilma em ao menos 10 Estados

Somados, esses Estados re�nem cerca de 35% do eleitorado e incluem os redutos onde Marina venceu

A falta de consenso levou o PMDB de Mato Grosso do Sul e do Piau� a liberar as bases no 2� turno da elei��o

DI�GENES CAMPANHA DE S�O PAULO LUCAS SAMPAIO DE CAMPINAS

Em disputa acirrada pela reelei��o, a presidente Dilma Rousseff (PT) ficar� sem apoio integral do PMDB, principal aliado do governo federal, em mais de um ter�o dos Estados no segundo turno.

Advers�rio do PT nas urnas, A�cio Neves (PSDB) tem apoio oficial do PMDB em seis Estados (AC, BA, ES, PE, RR e RS) e dever� contar com o empenho de setores peemedebistas em ao menos outros quatro (PI, MS, RJ e SC).

Somados, esses Estados re�nem cerca de 35% do eleitorado nacional e incluem os dois redutos onde Marina Silva (PSB) venceu no primeiro turno: Acre e Pernambuco.

Na Bahia, o ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima lidera o PMDB no apoio a A�cio.

Derrotado na disputa ao Senado, diz contar com engajamento de aliados que evitavam defender o tucano no primeiro turno temendo perder votos diante da popularidade de Dilma no Nordeste.

"Agora n�o vai ter mais esse receio. Todo mundo vai entrar na campanha do A�cio, sem dissid�ncia", disse.

No primeiro turno, A�cio teve apenas 18% dos votos na Bahia, contra 61% de Dilma.

No Rio Grande do Sul, h� tens�o entre alas pr�-Dilma e pr�-A�cio, mas o candidato do partido ao governo, Jos� Ivo Sartori, que enfrenta o PT do governador Tarso Genro, fechou com o tucano.

DISSID�NCIAS

Em alguns Estados onde peemedebistas prometem apoio oficial a Dilma, a presidente ter� dificuldades para cativar militantes da sigla.

No Rio, terceiro maior col�gio eleitoral do pa�s, a sigla, que tenta reeleger Luiz Fernando Pez�o, est� dividida. O candidato e l�deres como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, defendem Dilma e disputam espa�o com a ala aecista do presidente estadual da sigla, Jorge Picciani.

Em Santa Catarina, o PMDB � historicamente antipetista, e at� prefere fazer campanha longe da sigla, ainda que para Dilma.

"N�o queremos nos misturar com eles", diz o vice-governador reeleito de SC, Eduardo Pinho Moreira, que comanda o PMDB local. Ele promete apoio � presidente, mas admite dissid�ncias.

A falta de consenso levou o PMDB de MS e do PI a liberar as bases no segundo turno. Apesar de alguns l�deres apoiarem Dilma, os candidatos do partido ao governo derrotados no 1� turno declararam voto em A�cio.

Para o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha, a divis�o reflete o resultado da conven��o do partido, quando a chapa Dilma-Temer foi aprovada por 59%. "Ali ficou claro que o partido estava liberado [de se engajar na campanha de Dilma]".


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