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Especial

Neg�cios em s�rie

Imigrante sul-coreano cria grupo de franquias que vende de comida a bijuterias e projeta faturar R$ 300 milh�es neste ano

MARIANNA ARAG�O DE S�O PAULO

Uma receita que une disciplina oriental, gest�o familiar e foco em um �nico modelo de neg�cios fez do sul-coreano Jae Ho Lee, 49, um dos maiores empreendedores do setor de franquias do pa�s.

Em 15 anos, as sete marcas criadas pelo empres�rio, que vendem de bijuterias a comida japonesa, somam quase 400 lojas em todos os Estados e devem faturar R$ 300 milh�es neste ano.

Imigrante que chegou da Coreia do Sul em 1972, aos oito anos, Lee conheceu o formato de franquia durante a faculdade de administra��o e apostou nele em todas as empresas que criou.

A primeira empreitada, no final da d�cada de 1990, foi a rede de comida r�pida chinesa Jin Jin, que tem atualmente cerca de 60 unidades em shoppings brasileiros.

"Era um conceito novo, mas de muito sucesso l� fora, que tratei de aprender e aplicar", conta o empres�rio, formado pela USP.

Em 2002, fundou a Morana, de bijuterias, hoje o carro-chefe do grupo, com cerca de 200 lojas e quiosques.

Cinco anos depois, surgiu a Balon�, tamb�m de acess�rios, mas voltada ao p�blico adolescente e jovem.

A inspira��o para o neg�cio veio de dentro de casa. Nos primeiros anos de Brasil, sua m�e, Hyun, abriu uma joalheria na rua Augusta, em S�o Paulo, para ajudar no or�amento da fam�lia.

A loja cresceu e chegou a ter nove unidades, mas n�o resistiu � concorr�ncia com produtos importados e � indisciplina administrativa.

"Aproveitei o talento das mulheres da fam�lia para o estilo e compras de mercadorias e o meu conhecimento em franquias para criar uma marca de bijuterias finas", conta Lee.

MODELO

Segundo o empres�rio, a companhia recebe 250 consultas por m�s de interessados em se tornar empreendedor de alguma das sete marcas de franquias.

A companhia mant�m uma estrutura administrativa comum, com diversos departamentos --como marketing e expans�o--que servem a todas as sete marcas. O modelo traz redu��o de custos e agilidade, diz Lee.

Outro segredo � o envolvimento da fam�lia: no grupo trabalham irm�o, cunhada e esposa dele. Enquanto elas se dedicam ao desenvolvimento de produtos, os irm�os cuidam da administra��o.

"Os orientais est�o acostumados com a gest�o familiar e funciona muito bem no nosso caso", diz.

A fam�lia do empres�rio chegou ao Brasil nos anos 1970 ap�s o pai, executivo de uma multinacional japonesa, ter sido transferido para o Brasil. A chance de mudan�a foi abra�ada pelo cl� que, mesmo sem falar portugu�s, viu uma chance de deixar a Coreia do Sul, que vivia um regime pol�tico autorit�rio.


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